O JPMorgan cortou o preço-alvo do Banco do Brasil (BBAS3) de R$ 26 para R$ 25 e revisou os número para o banco. Medida vem uma semana após a divulgação dos lucros de maio do BB.
Os papéis do Banco do Brasil (BBAS3) registravam recuo de 0,21% no Ibovespa às 17h07. O balanço trimestral do banco está previsto para 14 de agosto.
Para este ano, 2025, o JPMorgan reduziu a estimativa de lucro recorrente em 11%, para para R$ 22,504 bilhões, o que representa uma queda de 41% ano a ano e um ROE (retorno sobre o patrimônio líquido) de 12,4%, disse o InfoMoney.
Já para 2026, a estimativa de lucro recorrente foi cortada em 6%, para R$ 28,532 bilhões, um aumento de 27% ano a ano e ROE de 14,8%. “Atualmente, nossas estimativas estão 16% abaixo do consenso Bloomberg para 2025 e 8% abaixo para 2026 (baseado em 13 estimativas)”, avaliam.
O BC (Banco Central) publicou os números operacionais de maio das instituições financeiras com dados muito negativos para o Banco do Brasil.
A instituição registrou um lucro líquido bastante fraco, de R$ 516 milhões no mês, indicando, num primeiro momento, para o JPMorgan lucro líquido de R$ 3,4 bilhões do BB (de forma run rate, ou métrica financeira que permite estimar o desempenho futuro de uma empresa com base em seus resultados atuais) no segundo trimestre. Este número ficou 31% abaixo da projeção do JPMorgan para o período, que é de R$ 4,86 bilhões.
Enquanto isso, a carteira de crédito permaneceu estável.
BB Seguridade (BBES3) corta projeções para 2025
A BB Seguridade (BBES3) anunciou nesta segunda-feira (4) o corte para as projeções do ano, mesmo após registrar um crescimento de 19,7% no lucro líquido do segundo trimestre em comparação com o mesmo período no ano passado – levemente acima da expectativa do mercado.
A empresa, braço de seguros e previdência do Banco do Brasil, teve lucro líquido gerencial recorrente de R$ 2,24 bilhões no trimestre encerrado em junho, contra expectativa média de analistas em pesquisa da LSEG de R$ 2,197 bilhões, disse a CNN.
A companhia, mesmo assim, revisou para baixo suas expectativas anuais para o crescimento do resultado operacional não decorrente de juros (excluindo holdings), dos prêmios emitidos da Brasilseg e das reservas de previdência (PGBL e VGBL) da Brasilprev, conforme fato relevante ao mercado.