Aquisição

Cogna compra Faculdade de Medicina de Dourados; veja valor

O valor acordado para a transação corresponde a R$906,0 mil por vaga no curso de Medicina.

Cogna
Cogna (COGN3) (Foto: divulgação)

A Cogna (COGN3) adquiriu a Faculdade de Medicina de Dourados, no Mato Grosso do Sul, por R$54,4 milhões, elevando para 653 o total de vagas da Kroton Med, sua unidade de negócios voltada para cursos de medicina. Anúncio foi feito nesta sexta-feira (8).

O pagamento será feito com 70% à vista e o restante em sete parcelas anuais, corrigidas pelo IPCA, diz o informe invado para o mercado. Informações da Reuters, via Investing.com.

A instituição tem com 60 vagas do curso de medicina, com vestibular aberto para o segundo semestre, autorizadas pelo Ministério da Educação em junho deste ano no Mato Grosso do Sul. O valor acordado para a transação corresponde a R$906,0 mil por vaga.

“Esta aquisição reforça o compromisso da Cogna Educação em expandir a atuação no setor educacional oferecendo formação de alta qualidade na área de saúde”, afirmou o grupo.

Ibovespa fecha em queda após decepção com Petrobras; dólar sobe

Ibovespa, principal índice acionário brasileiro, fechou a sessão desta sexta-feira (8) com queda de 0,45%, aos 135.913,25 pontos. O dólar comercial subiu 0,24 %, a R$ 5,43.

A maior parte das pessoas que leem o BP Money devem ter visto Titanic (1997) ou saber a enredo, no pregão de hoje ocorreu um movimento similar (muito menos trágico): o Ibovespa era o navio e a Petrobras ocupou o papel de iceberg.

Ainda com os balanços e relatórios no foco, os investidores reagiram mal ao anúncio de dividendos da petroleira abaixo do que era esperado.

Petrobras (PETR3;PETR4) divulgou, após o fechamento do pregão de quinta-feira (7), o resultado do segundo trimestre de 2025 (2T25). A companhia registrou lucro líquido de R$ 26,65 bilhões, revertendo o prejuízo observado no mesmo período do ano anterior.

A estatal reportou um Ebitda de US$ 10,2 bilhões no período, 1% acima do consenso. Apesar do resultado sólido, o pagamento de dividendos ficou em US$ 1,5 bilhão (yield de 1,8%), aquém do consenso de US$ 2 bilhões.

A decepção fez com que os papéis PETR3 entrassem na lista de maiores perdas, com quase 8% de recuo. Todo esse desempenho “afundou” o Ibovespa, já que a Petrobras representa mais de 11% do índice.