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Cade adia decisão sobre acordo Marfrig e BRF

Anúncio foi feito através de um documento assinado eletronicamente e publicado no site do órgão nesta segunda-feira (11)

(Foto: Pedro Ladeira/Folhapress)
Em maio, as companhias anunciaram a operação de formar um empreendimento que será batizado MBRF (Foto: Pedro Ladeira/Folhapress)

O presidente do Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) decidiu submeter sua recomendação de prolongar a análise de proposta de aquisição da BRF(BRFS3) pela Marfrig (MRFG3) a uma uma sessão ordinária de julgamento, disse a Reuters, via Investing.com.

Anúncio foi feito através de um documento assinado eletronicamente e publicado no site do órgão nesta segunda-feira (11).

Às 15h26 (horário de Brasília) os papéis BRFS3 caíam 0,87% no Ibovespa. Já os MRFG3 subiam 0,90%.

A maioria dos conselheiros do Cade discordou da recomendação de Gustavo de Lima para prolongar a análise do negócio, de acordo com quatro votos proferidos em uma sessão feita virtualmente.

Lima decidiu então reapresentar sua recomendação aos conselheiros do órgão para que a decisão ocorra em sessão plenária que vai ser agendada pelos responsáveis.

Acionistas da BRF aprova fusão com a Marfrig

BRF (BRFS3) informou ao mercado que os seus acionistas aprovaram nesta terça-feira (5) a operação de incorporação da companhia pela Marfrig (MRFG3).

Segundo a empresa, a consumação da incorporação de ações está condicionada à aprovação da operação na assembleia geral extraordinária da Marfrig, a ser realizada na presente data.

“A companhia manterá seus acionistas e o mercado em geral devidamente informados acerca dos desdobramentos relevantes relacionados à Incorporação de Ações, nos termos da legislação e da regulamentação aplicáveis”, apontou a empresa.

A aprovação foi antecipada pelos votos recebidos por meio do boletim de voto a distância divulgado no último final de semana, ratificada em assembleia e demonstra o amplo apoio dos acionistas à operação.

BRF (BRFS3) capta R$ 2 bilhões em debêntures

A BRF (BRFS3) concluiu a liquidação de sua 7ª emissão de debêntures simples, não conversíveis em ações, no valor total de R$ 2 bilhões.

Os papéis, da espécie quirografária, foram emitidos em cinco séries.

Segundo a companhia, a operação está alinhada à estratégia de gestão do perfil de endividamento, com foco na otimização da relação entre prazo e custo das dívidas.