A Natura (NATU3) apresentou na noite desta segunda-feira (11) um lucro líquido consolidado de R$ 195 milhões no segundo trimestre. Resultado reverte o prejuízo de R$ 859 milhões registrado em 2024.
O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) recorrente da empresa ficou em R$ 795,6 milhões, alta de 4,5% ante ao Ebitda recorrente do segundo trimestre de 2024.
Os dados refletem a reclassificação da Avon International e da Avon América Central e República Dominicana como ativos mantidos para venda, sendo que, no ano passado, ambas foram contabilizadas como operações descontinuadas, disse a Reuters, via InfoMoney.
O lucro líquido das operações continuadas da Natura somou R$ 444,8 milhões no trimestre, também uma reversão da perda de R$ 872,8 milhões reportada um ano antes.
O grupo, que incorporou a controladora Natura&Co em uma operação de reestruturação no mês de junho, alcançou receita líquida de R$ 5,7 bilhões no segundo trimestre, declínio de 1,7% ano a ano, um faturamento abaixo de expectativa média de analistas de R$7,5 bilhões, segundo estimativas compiladas pela LSEG.
Natura começa a operar com ticker NATU3 nesta quarta-feira (3)
A Natura Cosméticos, após a incorporação da controladora Natura&Co (NTCO3), passou a operar no Novo Mercado da B3 (B3SA3) nesta quarta-feira (2), sob o ticker NATU3.
Com a alteração, os acionistas titulares de ações da Natura&Co receberão, para cada papel NTCO3, uma ação NATU3. O código é o mesmo utilizado na época do IPO (oferta pública inicial de ações) da empresa, em 2004.
No final de junho, foram cumpridas as condições da operação envolvendo a controlada Natura&Co. O conselho de administração da empresa definiu o dia 1º de julho de 2025 como a data de “consumação” da operação.
O movimento, segundo o Money Times, faz parte de um plano estratégico da companhia para simplificar sua estrutura societária e reduzir custos.