O IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), considerado a inflação oficial do país, registrou alta de 0,26% em julho, segundo dados divulgados nesta terça-feira (12) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
O resultado ficou 0,02 ponto percentual (p.p.) acima da taxa registrada em junho, que foi de 0,24%.
No acumulado do ano, o IPCA acumula alta de 3,26%. Nos últimos 12 meses, o índice ficou em 5,23%, abaixo dos 5,35% registrados nos 12 meses imediatamente anteriores.
Em julho do ano passado, a variação havia sido maior, de 0,38%.
Energia elétrica puxa alta, alimentos recuam
O principal impacto sobre a inflação do mês veio do grupo Habitação, que avançou 0,91%, liderado pela alta de 3,04% na conta de energia elétrica residencial.
Em julho, ainda estava em vigor a bandeira tarifária vermelha patamar 1, que adiciona R$ 4,46 a cada 100 kWh consumidos.
No acumulado do ano, a energia elétrica residencial apresenta alta de 10,18%, sendo o maior impacto individual (0,39 p.p.) no resultado acumulado do IPCA (3,26%).
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Essa é a maior variação para o período de janeiro a julho desde 2018, quando a alta foi de 13,78%.
Por outro lado, o grupo Alimentação e Bebidas, que tem o maior peso no índice, registrou queda média de preços de 0,27% em julho, marcando o segundo mês consecutivo de queda (em junho, a variação foi de -0,18%).
A queda foi puxada principalmente pela alimentação no domicílio, que recuou 0,69% na comparação mensal.
Destaque para os alimentos com maiores quedas: batata-inglesa (-20,27%), cebola (-13,26%) e arroz (-2,89%).
Além disso, os grupos Vestuário (-0,54%) e Comunicação (-0,09%) também tiveram redução nos preços em julho.
Os demais grupos pesquisados ficaram entre a alta de 0,91% em Habitação e a leve alta de 0,02% em Educação.
