Balanço trimestal

Americanas (AMER3) tem prejuízo líquido de R$ 98 mi

A receita líquida da varejista aumentou 24,7% na base anual, a R$ 3,84 bilhões.

(Foto: reprodução)
(Foto: reprodução)

A Americanas (AMER3) apurou um prejuízo líquido de R$ 98 milhões no segundo trimestre de 2025. Balanço do período foi divulgado na noite desta terça-feira (12). O prejuízo no mesmo período de 2024 foi de R$ 1,85 bilhões.

A receita líquida da varejista aumentou 24,7% na base anual, atingindo R$ 3,84 bilhões.

O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações) foi de R$ 329 milhões, disse o InfoMoney. Desconsiderando efeitos do IFRS 16, o Ebitda ajustado foi em R$ 94 milhões, revertendo o resultado negativo do ano anterior.

O resultado financeiro líquido foi negativo em R$ 38 milhões, uma melhora de 97,5% ante o prejuízo de R$ 1,55 bilhão registrado no segundo trimestre de 2024.

O GMV total somou R$ 5,2 bilhões, alta de 15,6% na comparação anual, impulsionado principalmente pelo crescimento de 35,7% no GMV físico, para R$ 4,35 bilhões. Já o GMV digital recuou 68,7%, para R$ 213 milhões, enquanto o GMV de “outros” avançou 4,0%, a R$ 634 milhões, disse o Money Times.

Americanas (AMER3) consegue acordo de R$ 500 milhões

Americanas (AMER3) conseguiu um acordo que reduz em mais de R$ 500 milhões a dívida da varejista com a União. O acordo foi firmado com a Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN) na sexta-feira (13).

O montante inicial dos débitos negociados era de R$ 865 milhões. O desconto é limitado a 70% do valor consolidado da dívida e incluiu juros e multas, disse o BTG Pactual Content.

“O acordo traz benefícios econômicos adicionais para a companhia, uma vez que a manutenção das discussões implicaria em esforço financeiro para oferecimento e manutenção de garantias judiciais, honorários advocatícios e outros custos e despesas processuais”, avalia a Americanas.

De acordo com a Americanas o débito final será quitado com depósitos judiciais relacionados aos aos débitos, a créditos oriundos de prejuízos fiscais e recursos do caixa próprio. A empresa afirmou que todos os efeitos desse acordo serão “devidamente refletidos nas demonstrações financeiras do segundo trimestre de 2025”.