A Viveo (VVO3) apurou receita líquida de R$ 2,8 bilhões no trimestre, crescimento de 2,5% em relação ao mesmo período de 2024. Balanço da empresa de saúde foi divulgado nesta quarta-feira (13).
Segundo a a Viveo, o resultado foi impulsionado pelo lançamento de vacinas relevantes, pela expansão de laboratórios e pelo fortalecimento do varejo.
Apesar do reajuste da CMED — substancialmente abaixo da previsão e do ano anterior —, Lucro Bruto cresceu 6,8% no trimestre, elevando a Margem Bruta para 15%, ganho de 0,6 ponto percentual.
As despesas do trimestre, considerando apenas Despesas com Vendas e G&A (excluindo não recorrentes e D&A), totalizaram R$ 272,5 milhões no 2T25, uma redução de 4,5% em relação ao 2T24, mesmo com maiores despesas de provisão de bônus, R$ 10,5 milhões.
Em maio, a Viveo concluiu a aquisição da DF Log, responsável por parte relevante das operações terceirizadas de transporte. A empresa afimou que espera que essa nova peça na estratégia operacional reduza as despesas com frete a partir do terceiro trimestre.
O EBITDA (Lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização, na sigla em inglês) ajustado totalizou R$ 177,9 milhões, com Margem EBITDA Ajustada de 6,3%. O resultado foi apoiado pelo aumento da margem bruta e pelo controle das despesas operacionais.
Desconsiderando o efeito da CMED nos períodos, a Margem EBITDA Ajustada foi de 5,9%, representando avanço de 0,6 p.p. sobre os 5,3% registrados no 2T24. No 2T25, o EBITDA ajustado ex-CMED cresceu 13,2%.
O fluxo de caixa livre fechou o segundo trimestre em R$ 176,8 milhões, mesmo com a menor CMED, o que resultou em um nível de estoques mais elevado no primeiro trimestre de 2025.
A redução desses estoques ocorreu ao longo do segundo trimestre, gerando maior consumo na rubrica de fornecedores. A geração de caixa positiva também foi impulsionada pelo início da melhoria no contas a receber, decorrente da renegociação dos prazos dos contratos.
O ciclo caixa apresentou melhora de 12 dias no 2T25 em relação ao 2T24.