Recordes atrás de recordes

Bitcoin bate recorde de US$ 124 mil e pode chegar a US$ 150 mil

Bitcoin bate recorde de US$ 124 mil e pode chegar a US$ 150 mil até dezembro, impulsionado por cortes de juros e alta das altcoins.

Bitcoin

O bitcoin (BTC) quebrou um novo recorde nesta quinta-feira, 14, ao atingir US$ 124 mil. A criptomoeda avançou 0,9% no mercado asiático e superou o pico registrado em julho, que havia passado ligeiramente de US$ 123 mil.

Esse movimento ocorreu principalmente devido à expectativa de cortes nas taxas de juros pelo FED (Federal Reserve). Além disso, medidas do governo dos Estados Unidos, como a autorização para ativos digitais em contas de aposentadoria 401(k), reforçaram a confiança dos investidores.

Investidores projetam valorização consistente acima de US$ 125 mil

O analista Tony Sycamore, do IG Markets, afirmou que um rompimento sustentado acima de US$ 125 mil pode levar o bitcoin a alcançar US$ 150 mil até dezembro. Em 2025, o ativo já acumulou alta de quase 32%, impulsionado por compras institucionais e reformas pró-cripto.

Paralelamente, o valor de mercado das criptomoedas ultrapassou US$ 4,18 trilhões, segundo o CoinMarketCap, o que representa um avanço de 67,2% desde novembro de 2024.

Altcoins ganham força com migração de capital do BTC

Segundo Guilherme Prado, country manager da Bitget, o mercado cripto renovou máximas históricas, enquanto altcoins como Ethereum (ETH), Solana (SOL) e Chainlink (LINK) registraram altas de 2% a 15% nas últimas 24 horas.

Nesse cenário, o índice de dominância do bitcoin caiu para menos de 60%, indicando uma rotação de capital para outros ativos digitais. Dessa forma, especialistas acreditam que o movimento de valorização das altcoins pode se intensificar nas próximas semanas.

Otimismo persiste, mas cautela continua essencial

O BTC encara resistência forte entre US$ 122 mil e US$ 123,2 mil. Caso supere essa faixa com volume robusto, poderá avançar rapidamente para US$ 125 mil. No entanto, sinais de sobrecompra no curto prazo exigem atenção redobrada, especialmente de investidores que entram tardiamente ou operam com alavancagem.

Ainda assim, se o bitcoin permanecer estável ou corrigir de forma moderada, as altcoins tendem a manter o ritmo de alta ao menos até setembro.