Alta de 8,5% comparado a 2024

Banco Daycoval registra lucro de R$ 425,9 milhões no 2T25

Desempenho foi impulsionado por um forte crescimento no crédito para empresas e financiamento de veículos

Foto: Reprodução/Facebook/bancodaycoval
Foto: Reprodução/Facebook/bancodaycoval

O Banco Daycoval divulgou nesta quinta-feira (14) seu balanço financeiro do segundo trimestre de 2025. O banco obteve um lucro líquido recorrente de R$ 425,9 milhões no período, alta de 8,5% sobre o ano anterior.

A instituição financeira manteve um ROE (Retorno sobre Patrimônio) de 22,6% pelo oitavo ano seguido.

Apesar de um cenário de negócios desafiador, o desempenho da companhia foi impulsionado por um forte crescimento no crédito para empresas, expansão no financiamento de veículos e avanço expressivo na Asset e nos serviços fiduciários.

“Os números reforçam a resiliência do modelo de negócios e a diversificação das receitas, com destaque para operações estruturadas no mercado de capitais e captação recorde de R$ 2 bilhões em Letras Financeiras”, diz a companhia.

Raízen (RAIZ4) tem prejuízo de R$ 1 bi no trimestre

Raízen (RAIZ4) declarou prejuízo líquido de R$ 1,8 bilhão no primeiro trimestre da safra 2025/26. Resultado negativo vem após a empresa registrar lucro de R$ 1,1 bilhão no mesmo período da safra anterior.

Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização, na sigla em inglês) ajustado da Raízen recuou 23,4% durante o período citado ante a mesma etapa da safra anterior. O resultado somou R$ 1,9 bilhão, abaixo da expectativa média de analistas de R$ 2,16 bilhões, de acordo com a pesquisa da LSEG. Os analistas também esperavam um prejuízo de R$ 884,7 milhões.

A Raízen afirmou que os resultados estão em linha com o plano operacional, apesar dos impactos negativos de fatores conjunturais, como as condições climáticas adversas no início da safra e perdas de inventário que pressionaram margens no Brasil e na Argentina, além da extensão da manutenção da refinaria de Buenos Aires.

No que tange a gestão financeira, a empresa substituiu as dívidas de curto prazo por linhas de longo prazo mais competitivas, reduziu operações de convênios com fornecedores (o que contribuiu para o aumento do endividamento) e reforçou o caixa. As operações de desinvestimento devem simplificar o portfólio e fortalecer a estrutura financeira.

Os investimentos seguem dentro do previsto, com foco na segurança operacional, renovação e manutenção de canaviais, expansão da rede de postos Shell e conclusão de projetos de E2G e da refinaria na Argentina.

BTG Pactual reduz preço-alvo para a Raízen (RAIZ4)

BTG Pactual ajustou o preço-alvo para Raízen (RAIZ4) de R$ 3,50 para R$ 3,00. Segundo o documento divulgado nesta terça-feira (29), a instituição espera prejuízo líquido de R$ 4,2 bilhões em 2025, antes de uma possível recuperação a partir de 2027.

Apesar disso, os analistas do BTG destacam a profunda reestruturação pela qual a companhia está passando e que já arrecadou quase R$ 3 bilhões com a venda de ativos não estratégicos – como algumas usinas. A recomendação ainda é de compra.

Para o banco, a grande virada pode estar na forma como a Raízen começou a administrar suas operações, após um ciclo de investimentos pesados, buscando crescimento acelerado, disse o Money Times.