A Cosan (CSAN3) registrou prejuízo líquido de R$ 946 milhões no segundo trimestre de 2025, quadruplicando o resultado negativo em relação aos R$ 227 milhões de igual período do ano anterior.
O desempenho foi impactado principalmente pela queda no resultado de equivalência patrimonial.
O Ebitda ajustado somou R$ 2,83 bilhões, alta de 19% na comparação anual. Já a receita líquida recuou 2%, para R$ 10,48 bilhões.
O resultado financeiro líquido foi uma despesa de R$ 657 milhões, valor R$ 860 milhões menor que no 2T24.
A melhora refletiu a redução do custo da dívida, impacto negativo menor do TRS, variação cambial positiva e maior rendimento das aplicações financeiras.
Em 30 de junho de 2025, a dívida líquida da Cosan era de R$ 17,54 bilhões, aumento de 18,7% frente ao mesmo período do ano passado.
Cosan (CSAN3) nega haver acordo envolvendo a Moove
A Cosan (CSAN3) comunicou ao mercado recentemente que tem sido procurada por agentes interessados em discutir alternativas envolvendo seus ativos, mas reforçou que “não há acordo ou compromisso firmado”.
A declaração da Cosan vem após o Brazil Journal informar que a Vibra (VBBR3) teria abordado a companhia para tratar do futuro da Moove. Segundo a empresa, eventuais conversas não são vinculantes.
A Moove foi formada em 2008, quando a Cosan comprou os ativos de lubrificantes da ExxonMobil no Brasil.
Segundo o InfoMoney, sob a marca Mobil, a companhia produz e distribui lubrificantes como óleos de motor, graxas e fluidos industriais, entre outros, para uso em veículos, equipamentos, máquinas e aviões.