Petrolífera

Prio (PRIO3) vence leilão de 500 mil barris da União

Carga arrematada deve chegar em meados de novembro deste ano

Genial prevê alta da Prio
Prio/ Foto: Divulgação

A petroleira brasileira, Prio (PRIO3), venceu estimados 500 mil barris de petróleo da União do campo de Atapu, no pré-sal da Bacia de Santos, em leilão spot realizado na véspera, obtendo a primeira vitória em processos competitivos realizados pela estatal PPSA (Pré-Sal Petróleo).

A carga arrematada tem previsão de chegada na segunda quinzena de novembro de 2025, informou nesta sexta-feira (15) a PPSA, companhia responsável por representar a União nos contratos de partilha de produção no pré-sal. Dentre suas atribuições, ela comercializa o petróleo que pertence à União.

As ofertas de preço foram abertas em tempo real em reunião realizada com a participação de representantes das companhias Galp, Petrochina, Petronas, TotalEnergies, Petrobras e Prio.

Esta foi a segunda comercialização spot em 2025 realizada pela PPSA. Em março, a estatal leiloou duas cargas de petróleo da União do campo de Itapu, com volume estimado de 500 mil barris cada.

Em junho, a empresa também realizou o 5º Leilão de Petróleo da União, comercializando 74,5 milhões de barris na B3.

PRIO (PRIO3): lucro despenca 54% no 2º tri com queda no Ebitda

A PRIO (PRIO3) divulgou seu balanço na noite desta terça-feira (5) e revelou que o lucro líquido caiu 54% no segundo trimestre de 2025. A petroleira registrou US$ 122,5 milhões, considerando os ajustes da norma IFRS-16. Embora a empresa mantenha lucro, ela sofreu impactos diretos da redução na produção e dos preços do petróleo.

Além disso, a empresa enfrentou desafios operacionais que pressionaram os resultados. Dessa forma, o cenário adverso no mercado internacional influenciou o desempenho financeiro da PRIO.

Ebitda cai 57% devido a custos elevados

O Ebitda da PRIO caiu 57% na comparação anual, totalizando US$ 260 milhões no trimestre. A petroleira pagou mais em custos operacionais e sofreu com menor eficiência. Além disso, o mercado apresentou preços desfavoráveis para o petróleo, o que agravou a situação.

Mesmo assim, a companhia manteve seus projetos e investimentos em campos estratégicos. Portanto, apesar da queda, a petroleira busca garantir crescimento no médio prazo.