BB em gráficos

Banco do Brasil (BBAS3) ganha fôlego em agosto após “fundo do poço”

Após cair 37% desde a máxima histórica, papel reage e sobe quase 7% no mês; análise técnica indica níveis decisivos de suporte e resistência

Banco do Brasil (BBAS3)
Banco do Brasil (BBAS3) / Foto: Divulgação

Desde que atingiram seu topo histórico em maio, as ações do Banco do Brasil (BBAS3) entraram em trajetória de forte correção, caindo de R$ 29,57 para a mínima anual de R$ 18,12.

O “fundo do poço” foi desencadeado pela decepção com os resultados do primeiro trimestre, marcados pela inadimplência do agronegócio.

No segundo trimestre, o banco voltou a apresentar números fracos, com queda de 60% no lucro, revisões para baixo nas projeções e corte de dividendos.

Apesar disso, o papel reagiu e já acumula alta de quase 7% em agosto.

Curto prazo: sinais de reação

No gráfico diário, BBAS3 mostra recuperação consistente. Na última sessão, a ação subiu 2,03%, fechando a R$ 21,07, acima das médias móveis de curto prazo, reforçando a leitura positiva.

Para confirmar a tendência, será necessário romper resistências em R$ 21,18 e R$ 22,54.

Acima desse nível, os próximos alvos ficam em R$ 24,48 (média de 200 períodos), R$ 25,60/R$ 26,95 e, em prolongamento, R$ 28,58 e o topo histórico em R$ 29,57.

No lado oposto, a pressão vendedora volta a ganhar força se o ativo perder a faixa de R$ 19,86/R$ 19,00.

Nesse caso, os suportes seguintes estão em R$ 18,12/R$ 17,35 e, em patamares mais baixos, em R$ 16,00/R$ 15,33.

Médio prazo: ponto de virada

No gráfico semanal, agosto aparece como possível ponto de inflexão. Até agora, o papel sobe 6,95% no mês, mas ainda acumula queda de 9,62% em 2025.

O rompimento da média de 9 períodos e duas semanas consecutivas de valorização sustentam a chance de recuperação.

Se essa leitura for confirmada, os próximos alvos são R$ 21,18/R$ 22,54, depois R$ 24,45, R$ 27,08/R$ 28,58 e, por fim, o topo histórico em R$ 29,57.

No cenário negativo, a perda da média de 200 períodos em R$ 19,90 pode levar o ativo novamente a R$ 18,12/R$ 17,77. Abaixo disso, os suportes se projetam em R$ 15,33/R$ 13,20, com prolongamentos até R$ 12,30 e R$ 10,38.

Suportes e resistências de BBAS3

Suportes

  • R$ 19,86 – R$ 19,00 | Primeira faixa de suporte
  • R$ 18,12 – R$ 17,35 | Mínima do ano
  • R$ 16,00 – R$ 15,33 | Base intermediária
  • R$ 13,20 | Suporte no gráfico semanal
  • R$ 12,30 | Ponto crítico histórico
  • R$ 10,38 | Suporte extremo

Resistências

  • R$ 21,18 | Primeira barreira relevante
  • R$ 22,54 | Resistência de curto prazo
  • R$ 24,45 – R$ 24,48 | Média de 200 períodos
  • R$ 25,60 – R$ 26,95 | Resistências intermediárias
  • R$ 27,08 – R$ 28,58 | Zona forte no semanal
  • R$ 29,57 | Topo histórico

Quer que eu deixe essa versão mais curta e ágil, no estilo “matéria de análise gráfica” que vocês soltam em 3 blocos rápidos, ou prefere essa versão completa, bem detalhada em curto e médio prazo?