Em meio a um cenário de incertezas geopolíticas e inflação persistente, os investidores brasileiros ganham uma nova alternativa para proteger suas carteiras e gerar renda. A Buena Vista Capital lançou na B3 o AURO11, um ETF (fundo de índice) inédito no país que combina a valorização do ouro com distribuição mensal de proventos.
Com cotas iniciais de R$100,00, o AURO11 busca unir a segurança tradicional do ouro com o potencial de retorno de uma estratégia de covered call, que consiste na venda coberta de opções. A proposta é transformar a volatilidade do metal precioso em fluxo mensal de caixa, com expectativa de dividend yield entre 1% e 1,2% ao mês.
O fundo replica o índice NEOSBRGI, que já opera estratégias semelhantes em mercados internacionais, e promete democratizar o acesso a esse tipo de investimento por meio de plataformas de bancos e corretoras, com negociação diária na B3.
“Ao longo da história, o ouro tem mostrado resiliência em momentos de estresse econômico e geopolítico. Em crises como a de 2008, na pandemia de 2020 ou em períodos recentes de inflação elevada e tensão entre grandes potências, o metal se valorizou e manteve seu papel como ativo de proteção, ajudando a equilibrar carteiras e preservar poder de compra”, afirma Renato Nobile, Gestor e Analista da Buena Vista Capital.
Além da perspectiva de valorização, o AURO11 oferece isenção de come-cotas e uma taxa de administração de 0,98% ao ano. A tributação segue a regra padrão para ETFs de renda variável: 15% sobre o ganho de capital na venda das cotas.
Com isso, o ETF se posiciona como uma alternativa de diversificação para investidores que buscam proteção contra inflação, risco cambial e instabilidades geopolíticas, sem abrir mão de geração de renda.
Apesar das vantagens, a gestora ressalta que o investimento está sujeito aos riscos do mercado, como flutuação cambial e variações nos preços dos ativos.
Mais informações estão disponíveis no site oficial do fundo: buenavista.capital/auro11.