Com urgência

Isenção do IR: Câmara deve votar urgência para quem ganha até R$ 5 mil

Câmara deve votar urgência da isenção do Imposto de Renda até R$ 5 mil, promessa de Lula e prioridade do governo para estimular consumo

Foto: Antonio Cruz/ Agência Brasil
Foto: Antonio Cruz/ Agência Brasil

A isenção do Imposto de Renda para trabalhadores com renda de até R$ 5 mil deve avançar nesta semana na Câmara dos Deputados. O plenário analisará a urgência do projeto nesta quarta-feira, o que pode acelerar a tramitação da proposta.

O governo considera a medida uma prioridade absoluta. Além disso, o presidente Lula incluiu a isenção do Imposto de Renda em suas promessas de campanha, reforçando o compromisso de ampliar o poder de compra das famílias.

Deputados da base defendem que a aprovação rápida da proposta pode impulsionar a economia. Com mais renda disponível, o consumo interno tende a crescer e fortalecer setores do comércio e dos serviços.

Câmara vota urgência para isenção do Imposto de Renda

A expectativa aponta que os parlamentares aprovem a urgência amanhã. Assim, o caminho ficará aberto para a análise do mérito na próxima semana. Caso avance, a proposta beneficiará milhões de brasileiros.

A isenção do Imposto de Renda até R$ 5 mil também reforça a estratégia do governo de promover maior justiça tributária. Desse modo, famílias de renda média sentirão um alívio direto no orçamento.

Contudo, a oposição alerta sobre possíveis impactos fiscais. Segundo críticos, a perda de arrecadação pode comprometer investimentos futuros, portanto a análise detalhada será essencial antes da votação final.

Outros temas em pauta além do IR

Enquanto isso, outros assuntos movimentam o Congresso. Entre eles, está a instalação da CPMI do INSS, criada para investigar fraudes em descontos de aposentadorias.

Além disso, o plenário deve votar hoje o projeto que proíbe descontos automáticos em benefícios. Outro debate em andamento trata da “adultização” de menores em redes sociais, tema que levará à criação de uma comissão especial.

No entanto, propostas como o fim do foro privilegiado e a ampliação das prerrogativas parlamentares seguem sem consenso. Por esse motivo, mais uma vez ficaram de fora da pauta.