A ABPA (Associação Brasileira de Proteína Animal) projetou nesta quarta-feira (20) que as exportações brasileiras de carne suína podem atingir até 1,45 milhão de toneladas em 2025, avanço em relação às 1,353 milhão de toneladas previstas para 2024.
No mercado interno, a produção nacional de carne suína deve chegar a até 5,42 milhões de toneladas no próximo ano, ante 5,3 milhões de toneladas em 2024, segundo a entidade, de acordo com dados divulgados pelo Investing.
Carne dispara nos EUA e bate recorde com tarifa sobre exportações brasileiras
Os preços da carne bovina nos EUA atingiram máximas históricas em julho, impulsionados pela combinação de oferta doméstica reduzida e tarifas de importação impostas pelo governo Donald Trump.
O impacto já chega às churrasqueiras e às redes de fast-food, que enfrentam custos mais altos para hambúrgueres e bifes.
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Segundo o BLS (Departamento de Estatísticas de Trabalho), o preço médio da carne moída alcançou US$ 6,34 por libra (cerca de R$ 76 por quilo), enquanto bifes crus chegaram a US$ 11,88 por libra (R$ 143/kg).
Um ano antes, os valores eram de US$ 5,62/lb (R$ 68/kg) e US$ 10,86/lb (R$ 60/kg), respectivamente. Em 12 meses, o índice de carne bovina e vitela acumula alta de 11,3%.
Estoques baixos e tarifas pesadas
O USDA (Departamento de Agricultura) estima que o rebanho americano caiu para 94,2 milhões de cabeças, contra 94,4 milhões em 2020.
A produção prevista para 2026 deve ser de 31,1 bilhões de libras, o menor volume desde 2019.
