
O Ministério Público de São Paulo solicitou a prisão de Sidney Oliveira, dono da Ultrafarma, nesta quinta-feira (21), porque ele não pagou a fiança de R$ 25 milhões. Por isso, a Justiça pode decretar nova prisão preventiva.
Na última sexta-feira, Sidney Oliveira deixou a prisão junto com Mário Otávio Gomes, diretor da Fast Shop após decisão judicial mediante restrições. Entre elas, o pagamento da fiança, monitoramento eletrônico, recolhimento domiciliar noturno e comparecimento mensal ao juízo.
Além disso, o juiz Paulo Fernando Deroma de Mello destacou que a fiança considerou o alto poder econômico dos requeridos e a gravidade do possível prejuízo aos cofres públicos. Consequentemente, sem o pagamento, o MP voltou a pedir a prisão preventiva.
Fiança milionária e habeas corpus de Fast Shop
Enquanto Sidney Oliveira enfrenta nova ordem de prisão, Mário Otávio Gomes conseguiu suspender a obrigatoriedade de pagar a fiança de R$ 25 milhões por meio de habeas corpus. Assim, ele permanece em liberdade, ao contrário do empresário da Ultrafarma.
Além disso, o magistrado afirmou que a soltura de Sidney Oliveira foi “prematura”, mas a solicitação do MP pareceu plausível devido a possíveis acordos de delação premiada. Dessa forma, as medidas garantem a continuidade da investigação e reduzem riscos à ordem pública.
Descumprimento das medidas pode gerar prisão de Sidney Oliveira
Sidney Oliveira deve cumprir monitoramento eletrônico, recolhimento domiciliar noturno, evitar contato com investigados e testemunhas, e não frequentar prédios da Secretaria da Fazenda paulista. Caso descumpra qualquer medida ou não pague a fiança, a Justiça pode decretar sua prisão imediata.
Portanto, a Justiça acompanha o caso de perto e decidirá os próximos passos, incluindo manter Sidney Oliveira preso até que a fiança seja quitada integralmente.