O consórcio surge como alternativa cada vez mais econômica frente ao financiamento tradicional na compra de imóveis. Uma simulação do Mycon, primeira fintech de consórcios do Brasil, mostrou que a modalidade pode reduzir em até R$ 243 mil o custo total.
O levantamento utilizou dados atualizados do Banco Central em 2025 e comparou prazos, taxas e condições reais de mercado. O consórcio, com taxa total de 13,99% em 216 meses, gera desembolso final de R$ 341,9 mil.
Já o financiamento, com taxa anual de 13,98%, alcança R$ 585,5 mil ao final do contrato. Dessa forma, a diferença representa economia de 42%.
Além disso, o consórcio não exige entrada inicial, enquanto o financiamento demanda cerca de 20% do valor do imóvel. Nesse cenário, Francis Silva, CFO do Mycon, reforça a vantagem. “Mesmo com taxas semelhantes, o financiamento compromete mais o orçamento, sobretudo no início. O consórcio é muito mais econômico para quem tem disciplina financeira e consegue se planejar”, afirma.
Consórcio ganha força em cenário de juros altos
O ambiente de Selic elevada fortalece o apelo do consórcio. “Quando a Selic está elevada, como no cenário atual, em 15%, as taxas de juros dos financiamentos também aumentam, encarecendo o crédito. O consórcio, por outro lado, não cobra juros, apenas uma taxa de administração diluída ao longo do contrato, o que torna o custo total muito mais baixo”, explica Francis.
Adaptação a diferentes perfis
O produto atende melhor consumidores que podem planejar a compra com calma. “O consórcio pode gerar economias expressivas: para um imóvel de R$ 300 mil, o custo total pode ser até R$ 243 mil menor que no financiamento. É especialmente atrativo para quem pode planejar a compra e não precisa do bem de forma imediata”, destaca o CFO.
Cuidados antes de contratar
O CFO alerta que a análise não pode se limitar ao valor da taxa. “É fundamental observar a reputação da administradora, o nível de suporte oferecido ao cliente e as condições de rescisão. Também é importante avaliar o custo total da operação e a forma como a taxa é cobrada, já que algumas concentram o valor nos primeiros anos”, ressalta.
Consórcio atrai novos públicos, incluindo jovens
O modelo também se conecta ao perfil da nova geração. “Para os jovens, o consórcio é uma forma inteligente de iniciar a construção do patrimônio e desenvolver disciplina financeira. Ele permite começar com parcelas acessíveis, sem necessidade de entrada, ao mesmo tempo em que estimula o hábito de planejar investimentos de médio e longo prazo”, afirma Francis.
Mycon e a digitalização do consórcio
O Mycon, fundado em 2019, digitalizou completamente o mercado de consórcios no Brasil. A fintech, regulada pelo Banco Central e integrante do Grupo Coimex, oferece taxas competitivas e contratação simples por meio do site ou aplicativo.
Assim, a empresa se consolida como opção acessível, transparente e moderna para quem busca adquirir imóveis ou outros bens com planejamento financeiro.