A C&A (CEAB3) realizou uma visita guiada à sua nova loja conceito em São Paulo, batizada de “Energy”, com a presença de executivos e da alta gestão. A unidade traz novidades como organização diferenciada de roupas, caixas de autoatendimento e provadores interativos.
O Itaú BBA destacou que o projeto funcionará como piloto para avaliar quais atributos, estimados em até 70%, poderão ser replicados em outras lojas, com foco em produtividade por metro quadrado e crescimento do lucro mesmo em cenários desafiadores.
Segundo o banco, a produtividade das lojas da C&A aumentou 16% em base anual, alcançando R$ 11,2 mil/m² em vendas de vestuário no LTM até o 2T25.
A redução da lacuna em relação à Renner poderia elevar o lucro operacional da companhia em cerca de 60% em 2025, caso despesas gerais se mantenham estáveis.
O Itaú BBA também ressaltou a forte geração de caixa da C&A, com conversão de EBITDA em caixa de 130% nos últimos 12 meses pré-capex e 90% pós-capex, apoiada por créditos fiscais e melhora no ciclo de capital de giro.
Esse desempenho oferece flexibilidade para acelerar reformas e expansões: 30 reformas e 15 a 20 novas lojas estão previstas para 2026.
O banco manteve a recomendação de compra, com preço-alvo de R$ 20.
A XP reforçou sua visão construtiva sobre a C&A, afirmando que as iniciativas internas devem continuar impulsionando a produtividade, mantendo a recomendação de compra, mesmo com possíveis pressões de curto prazo por condições climáticas.