O Conselho de Administração da Americanas (AMER3) aprovou nesta segunda-feira (25) a sucessão do atual CEO, Leonardo Coelho. Em seu lugar assumirá o atual COO, Fernando Soares, que está na Companhia há cerca de um ano.
Fernando Soares deve assumir o novo cargo em 1º de Outubro. Leonardo Coelho, que estava no cargo de CEO desde fevereiro de 2023, passará a integrar o Comitê Financeiro.
A mudança é mais um passo no plano estratégico de reestruturação da Americanas, que segue, de acordo com o release enviado ao BP Money, apresentando recuperação positiva e consistente a cada trimestre. A empresa avançou no GMV das lojas físicas, assim como registrou significativa queda de despesas e custos.
“Desde sua chegada, Leonardo Coelho foi fundamental no processo de recuperação judicial e gestão da crise, sempre atento ao propósito da Companhia de proporcionar a melhor experiência para seus milhões de clientes e seus milhares de fornecedores e colaboradores”, afirmou o presidente do Conselho de Administração da Americanas, Eduardo Saggioro.
Fernando Dias Soares é formado em administração de empresas, com pós-graduação pela FGVSP e MBA pelo INSEAD (França). Foi CEO da Domino’s Pizza no Brasil, onde conduziu a reestruturação estratégica, tendo também desenvolvido carreira como executivo na AB-Inbev, onde liderou a divisão de bebidas não alcoólicas no Brasil e unidades de negócio na Colômbia, Peru e México.
Na posição de CEO da Americanas, dará continuidade ao plano estratégico da Companhia com foco em crescimento, baseado em produtividade e rentabilidade, para atender aos stakeholders da Americanas.
Americanas (AMER3) tem prejuízo líquido de R$ 98 mi
A Americanas (AMER3) apurou um prejuízo líquido de R$ 98 milhões no segundo trimestre de 2025. Balanço do período foi divulgado na noite desta terça-feira (12). O prejuízo no mesmo período de 2024 foi de R$ 1,85 bilhões.
A receita líquida da varejista aumentou 24,7% na base anual, atingindo R$ 3,84 bilhões.
O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações) foi de R$ 329 milhões, disse o InfoMoney. Desconsiderando efeitos do IFRS 16, o Ebitda ajustado foi em R$ 94 milhões, revertendo o resultado negativo do ano anterior.
O resultado financeiro líquido foi negativo em R$ 38 milhões, uma melhora de 97,5% ante o prejuízo de R$ 1,55 bilhão registrado no segundo trimestre de 2024.
O GMV total somou R$ 5,2 bilhões, alta de 15,6% na comparação anual, impulsionado principalmente pelo crescimento de 35,7% no GMV físico, para R$ 4,35 bilhões. Já o GMV digital recuou 68,7%, para R$ 213 milhões, enquanto o GMV de “outros” avançou 4,0%, a R$ 634 milhões, disse o Money Times.