O ESG já é levado em consideração pelos assessores de investimentos nas orientações dadas aos clientes, disse Gustavo Guitzel Cafezeiro, assessor de investimentos da SVN Investimentos e colunista do BP Money.
Cafezeiro esteve presente no 3º Seminário de Governança do Nordeste, realizado nesta terça-feira (26). Evento é organizado pelo Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC) e reuniu diversos nomes ligados ao ESG (Ambiental, Social e Governança, na sigla em inglês).
O tema tem ganhado mais espaço e o assessor relata que, cada vez mais, os investidores estão atentos às práticas ambientais, sociais e de governança como parte essencial da tomada de decisão.
“Para nós da assessoria de investimentos, esse movimento reforça a importância de orientar o cliente, não só para buscar rentabilidade, além do fator risco e retorno, mas também para avaliar a solidez, a perenidade e a longevidade dos ativos que a gente acaba investindo ou recomendando ou alinhando com o cliente”, analisou Gustavo Guitzel Cafezeiro.
Cafezeiro considera que o ESG é um diferencial competitivo e uma oportunidade “de longo prazo para construir um patrimônio de forma mais sustentável”.
Pilares de ASG fortalecem economia das organizações
Os pilares do ASG (Ambiental, Social e Governança) – também conhecido como ESG na sigla em inglês – têm grande potencial de fortalecer a economia das empresas, defende Jandaraci Araujo, conselheira admnistrativa de instituições como FutureClimate Group e Instituto Inhotim e professora da Insper.
A conselheira concedeu entrevista ao BP Money durante o 3º Seminário de Governança do Nordeste, realizado nesta terça-feira (26). Jandaraci Araujo foi moderadora do painel Valor da Governança por Investidores e Instituições Financeiras. Evento é organizado pelo Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC).
Apesar de, no imaginário das empresas, os pilares serem tratados de maneira desproporcional, a conselheira defende que, quando trabalhados em conjunto, as noções de responsabilidade ambiental, social e governança favorecem o aspecto econômico das instituições para além do lucro.