Mubadala Capital

Zamp (ZAMP3) enfrenta resistência de gestores para OPA

Um grupo de acionistas enviou uma manifestação à CVM nos últimos dias, solicitando a retirada das ações da RBI, sócia da Zamp

Zamp (ZAMP3)
Zamp (ZAMP3)

A OPA (Oferta Pública de Aquisição) de ações da Zamp (ZAMP3) ganhou um novo capítulo com a pressão de minoritários: pelo menos quatro gestoras manifestaram-se contrárias às condições apresentadas pelo Mubadala Capital.

Segundo apuração do Valor Econômico, um grupo de acionistas enviou uma manifestação à CVM (Comissão de Valores Mobiliários) nos últimos dias, solicitando a retirada das ações da RBI (Restaurant Brands International), sócia da Zamp, do cálculo do free float e tentando barrar a operação.

O documento foi encaminhado no fim de agosto por Otavio Yazbek, ex-presidente da CVM e sócio-fundador do Yazbek Advogados, questionando a posição da RBI (franqueadora da Zamp). A iniciativa conta com o apoio de pelo menos quatro gestoras locais, conforme destacou o InfoMoney.

Zamp (ZAMP3) tem aval do Conselho para OPA; Mubadala pagará R$ 3,50 por ação

O Conselho de Administração da Zamp (ZAMP3) aprovou a oferta pública de aquisição (OPA) de ações ordinárias anunciada em 7 de agosto de 2025.

A operação, conduzida pelo fundo Mubadala, prevê o pagamento de R$ 3,50 por ação da companhia, controladora da rede Burger King no Brasil.

Segundo a Zamp, a OPA tem como objetivo converter o registro da empresa na CVM de categoria “A” para “B” e viabilizar sua saída do Segmento Básico de listagem da B3 (Brasil, Bolsa, Balcão).

A conclusão da operação está prevista para 8 de setembro de 2025.

Empresa teve prejuízo em 163,6% no 2T25, para R$ 73 milhões

Zamp (ZAMP3), operadora do Burger King no Brasil, registrou prejuízo líquido de R$ 73 milhões no segundo trimestre de 2025, alta de 163,6% em relação ao mesmo período de 2024.

Ebitda ajustado somou R$ 173,5 milhões no 2T25, crescimento de 16,5% na base anual. A margem Ebitda ajustada ficou em 34,9%, recuo de 0,1 ponto percentual frente ao 2T24.

receita líquida da companhia atingiu R$ 1,3 bilhão no período, alta de 16% ante o mesmo trimestre do ano anterior.

Segundo o InfoMoney, as despesas com vendas nos restaurantes, excluindo depreciação, amortização e efeitos pré-operacionais, representaram 45,8% da receita líquida, redução de 1,8 p.p. na comparação anual.