A CPMI (Comissão Parlamentar Mista de Inquérito) do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) já superou o numero de requerimentos protocolados na comissão parlamentar que investigou a atuação do governo federal durante a pandemia de Covid-19 em 2021.
De acordo com a CNN, o colegiado que está apurando as fraudes na aposentadoria e pensões tinha 1.578 requerimentos protocolados até a noite dessa quinta-feira (4). Já a CPI da Pandemia recebeu 1.577 requerimentos durante todo período de funcionamento (de abril a outubro de 2021).
Desses requerimentos, 572 são de autoria de parlamentares do PL (Partido Liberal), 368 são do PT (Partido dos Trabalhadores) e 151 são do Novo.
Através de requerimentos que são deliberados em colegiado, a CPMI podem convocar testemunhas, requisitar informações a órgãos e requerer a quebra de sigilo bancário de investigados. Até o momento, a CMI do INSS já apreciou 341 desses documentos. Outros 34 estão prejudicados ou foram retirados e seis invalidados.
CPMI do INSS será iniciada com governo e centrão no comando
Está marcada para as 11h da próxima quarta-feira (20) a instalação da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito que vai investigar denúncias de fraudes no INSS e descontos indevidos nos benefícios de aposentados.
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O pedido de investigação foi apresentado pela senadora Damares Alves (Republicanos-DF) e pela deputada Coronel Fernanda (PL-MT) com as assinaturas de 223 deputados e de 36 senadores.
A leitura do requerimento de criação da CPMI foi feita pelo presidente do Congresso, senador Davi Alcolumbre (União-AP), em 17 de junho.
Por conta da demora dos líderes partidários em fazer a indicação dos membros, e também devido ao recesso parlamentar de julho, a comissão teve seus trabalhos adiados para este mês de agosto.
Davi Alcolumbre indicou o senador Omar Aziz (PSD-AM) para presidir a CPMI. Já o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB) indicou o deputado Ricardo Ayres (Republicanos-TO) para ser o relator.
