O BRB (Banco de Brasília) decidiu encerrar as tentativas de adquirir o banco Master após o veto do BC (Banco Central) à operação. A desistência, segundo reportagem do Estadão, veio após uma última tentativa de negociação com o regulador — sem sucesso.
Na quarta-feira à tarde, horas antes do anúncio da decisão oficial, o BRB enviou um ofício ao BC sinalizando abertura para reformular os termos do negócio e atender eventuais exigências. O gesto, no entanto, não surtiu efeito: à noite, o BC confirmou que a operação havia sido reprovada.
Segundo fontes ligadas ao BRB, a avaliação interna é de que “eventuais mudanças no formato proposto não fariam o BC reconsiderar sua avaliação”. Diante disso, o banco optou por não recorrer da decisão.
Além disso, o BRB considera que não faria sentido participar de uma possível liquidação do Master, mas segue avaliando cenários que poderiam permitir uma nova proposta no futuro.
Procurados, BRB e Banco Central não quiseram se manifestar sobre o caso.
BC diz não à compra do Banco Master pelo BRB
O Banco Central decidiu, na noite desta quarta-feira (3), rejeitar a operação de compra do Banco Master pelo BRB (Banco Regional de Brasília).
Segundo apurou a Folha de S.Paulo, pessoas próximas à operação já teriam sido comunicadas da decisão do Banco Central, e é aguardado um comunicado da diretoria do BRB.
O Banco Central tinha um prazo de um ano para tomar sua decisão a respeito da operação, mas se antecipou e optou por indeferir a compra.
A possível aquisição de 58% do Master pelo BRB foi anunciada em 28 de março.
Pelo acordo, o BRB compraria 49% das ações ordinárias (com direito a voto) e 100% das preferenciais do Banco Master, atualmente detidas pela Master Holding Financeira e DV Holding Financeira.
O BRB é uma sociedade de economia mista cujo acionista controlador é o governo do Distrito Federal.