O mercado cripto abriu o dia em território positivo, impulsionado pelo rompimento da resistência dos US$113.000. Nesse sentido, o Bitcoin sustentou-se acima dos US$114.000 após dados de inflação, medidos pelo PPI, dos EUA vir abaixo do esperado. Os números reforçaram as apostas de corte de juros em setembro.
Por volta das 11h08 (horário de Brasília), o bitcoin registrava alta de 0,35%, aos US$ 114.266,7.
O movimento ganhou tração com entradas institucionais expressivas — os ETFs acumularam fluxo líquido de US$757 milhões na semana — e marca uma possível reversão do ciclo de lateralização.
“O BTC consolidou o breakout e negocia entre US$113.700 e US$114.450, com volume acima da média e sinais claros de demanda institucional no liquidity map. No curto prazo, o foco está no teste da região de US$116.500–US$118.000, enquanto no médio prazo, se o cenário macro permanecer favorável, há espaço para buscar os US$123.250”, explicou Guilherme Prado, country manager da Bitget no Brasil.
Altseason
Segundo o especialista, a dominância do bitcoin seguem em queda para 52%, o que reforça a potencial da altseason — com destaque para Solana, que sueprou os US$220 (+20% no mês), e BNB, que renovou seu ATH.
O ethereum, por sua, se consolida acima de US$4.400, sustentado por novas integrações DeFi e crescimento do staking institucional. No momento, o mercado também acompanha o lançamento do primeiro ETF de Dogecoin nos EUA, marco que impulsiona a narrativa das meme coins, segmento que, junto a tokens de IA, DeFi e infraestrutura, lidera a rotação para ativos de maior beta e volume.
Bitcoin inicia setembro em queda e mantém padrão de “Red September”
O mercado de criptomoedas abriu setembro em retração. O Bitcoin (BTC) permanece cotado em torno de US$ 109 mil, após acumular perdas na última semana. O movimento reforça o chamado “Red September”, período historicamente marcado por quedas no setor.
Segundo dados de mercado, o recuo das últimas 24 horas foi de aproximadamente 1,15%, com destaque para o Ethereum (ETH), negociado em US$ 4.383, e o XRP, a US$ 2,73. O sentimento geral está em zona de medo, influenciado pela combinação entre inflação nos EUA, juros globais elevados e tensões comerciais internacionais.