Grande potencial

BTG reitera indicações do setor de construção de baixa renda

De acordo com os profissionais, a forte demanda, a melhora nas margens das empresas e a perspectiva de dividendos maiores mantêm o cenário favorável

Condomínio da Tenda em Cajazeiras, Salvador (BA) (Foto: reprodução/Divulgação)
Condomínio da Tenda em Cajazeiras, Salvador (BA) (Foto: reprodução/Divulgação)

O BTG Pactual (BPAC11) manteve a recomendação de compra para as cinco principais construtoras voltadas para o segmento de baixa renda: Cury (CURY3), Direcional (DIRR3), MRV (MRVE3), Plano&Plano (PLPL3) e Tenda (TEND3).

O preço-alvo das ações das empresas também foi alterado: as ações da Cury passaram de R$ 21 para R$ 44; Plano&Plano foi de R$ 19 a R$ 23; os papéis da Tenda foram de R$ 22 para R$ 44; o da Direcional foi reduzido de R$ 27 para R$ 20; e o da MRV &Co de R$ 17 para R$ 12. Informações via Money Times e Valor Investe.

O relatório dos analistas Gustavo Cambauva e Gustavo Fabris reitera a visão positiva para as empresas do setor, que já acumulam ganhos entre 45% e 116% em 2025, e afirmam que ainda há espaço para mais.

O BTG apontou o impacto das mudanças recentes no programa Minha Casa, Minha Vida (MCMV), especialmente com a criação da Faixa 4, que ampliou o número de pessoas atendidas e aumento ou teto dos imóveis financiados para até R$ 500 mil.

De acordo com os profissionais, a forte demanda, a melhora nas margens das empresas e a perspectiva de dividendos maiores mantêm o cenário favorável para as construtoras desse nicho.

MRV&Co e Tenda são apontadas como tendo maiores riscos por serem empresas mais alavancadas, mas com forte podencial de crescimento do lucro à medida que as suas operações se recuperam.

Cury, Direcional e Plano&Plano são empresas de baixa alavancagem, rendimento de dividendos de dois dígitos, margens sólidas e operações de crescimento, o que as tornam bons ativos para compor a carteira.

Ibovespa opera em queda com cautela após condenação de Bolsonaro; dólar cai

Ibovespa, principal índice da Bolsa de Valores nacional, a B3, opera em queda nesta sexta-feira (12), após ter renovado recorde nominal no fechamento da véspera.

Investidores repercutem a elevação dos juros futuros no Brasil e seguem atentos ao cenário político, após a condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro pelo STF (Supremo Tribunal Federal), que aumenta a tensão diplomática com os EUA.

Por volta das 13h00 (horário de Brasília), o Ibovespa recuava 0,40%, aos 142.579,40 pontos, segundo dados da B3.