A Alphabet, controladora do Google, entrou na seleta lista de empresas avaliadas em mais de US$ 3 trilhões nesta segunda-feira (15). As ações da companhia subiram até 4,3% no dia e atingiram US$ 251,22 o papel. Desde abril, o valor das ações disparou mais de 70% no período e captando cerca de US$ 1,2 trilhão em valor de mercado.
A Alphabet Inc. se junta a uma restrita lista de empresas que têm avaliação de mercado acima dos US$ 3 trilhões. Somente a Nvidia Corp., Microsoft Corp. e Apple Inc. possuem valor de mercado nesse nível.
A recente alta das ações foi movida por conta de uma decisão antitruste (leis que visam promover a concorrência e evitar o monopólio) muito aguardada, impedindo que a companhia fosse afetada por medidas severas buscadas pelos reguladores, incluindo a venda do navegador Chrome da Alphabet.
Essa decisão aconteceu logo após a divulgação dos resultados trimestrais da Alphabet que revelaram que a procura por produtos de inteligência artificial está impulsionando as vendas.
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A Alphabet (GOGL34), controladora do Google, chegou a registrar alta de 6% nas negociações pré-mercado desta quarta-feira (3). O movimento ocorreu após um juiz federal dos EUA poupar a empresa de uma separação forçada em um caso antitruste, marcando um momento crucial para a gigante da tecnologia, que há muito tempo domina os ecossistemas de busca e dispositivos móveis e é alvo de escrutínio.
A decisão do juiz Amit Mehta possibilita que o Google mantenha o controle de seu navegador Chrome e do sistema operacional móvel Android, ao mesmo tempo em que impede determinados contratos exclusivos com fabricantes de dispositivos e desenvolvedores de navegadores.
O Google poderá continuar a fazer pagamentos a parceiros como a Apple (AAPL34) para destacar seu mecanismo de busca, uma prática fundamental para seu domínio nas pesquisas online, como apontou o InfoMoney.
A decisão elimina um importante obstáculo regulatório que pesava sobre a avaliação da Alphabet, com analistas observando que a empresa vinha sendo negociada com desconto em relação a seus pares devido aos temores de uma venda forçada.
