Recorde histórico

Ibovespa bate recorde e toca os 144 mil pontos

Maior referência acionária do Brasil sobe 1,35% às 14h48 (horário de Brasília) e atinge os 144.193,58 pontos

Foto: Freepik
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A maior referência acionária do Brasil, o Ibovespa alcançou o maior patamar da história, após subir 1,35% às 14h48 (horário de Brasília) e atinge os 144.193,58 pontos.

O índice sobe em meio à expectativa por decisões de política monetária nesta semana, os olhos do mercado se voltam especialmente para os EUA, onde o Federal Reserve pode anunciar seu primeiro corte de juros em nove meses.

O mercado já trabalha com a expectativa de que o Federal Reserve inicie um novo ciclo de afrouxamento monetário nesta semana, com um corte de 0,25 ponto percentual na taxa básica de juros — o primeiro em nove meses. Para os analistas do Banco do Brasil, o impacto no mercado dependerá não apenas do corte em si, mas também do tom adotado pelo Fed ao sinalizar os próximos passos. A percepção de risco e o humor dos investidores devem ser moldados por essa combinação.

A decisão será conhecida após o encerramento da reunião de dois dias do Fomc (Comitê Federal de Mercado Aberto), que trará também novas projeções econômicas e será seguida pela tradicional coletiva de imprensa com o presidente do Fed, Jerome Powell.

A taxa de juros americana está hoje entre 4,25% e 4,50%.

No Brasil, por outro lado, a expectativa é de manutenção da Selic em 15% ao ano, indicando uma possível pausa no ciclo de aperto monetário.

Ibovespa opera em alta com apoio de IBC-Br fraco; dólar cai

Ibovespa, principal índice da Bolsa de Valores nacional, a B3, opera em alta nesta segunda-feira (15), após ter sido pressionado nos últimos pregões por fatores políticos e incertezas sobre a economia. 

O movimento é favorecido pelo maior apetite por risco no exterior e pelo recuo dos juros futuros, em reação à divulgação de dados mais fracos do IBC-Br (Índice de Atividade Econômica do BC).

Por volta das 13h00 (horário de Brasília), o Ibovespa avançava 1,01%, aos 143.713,10 pontos, segundo dados da B3.

Já o dólar comercial seguia em ritmo contrário, recuando 0,78% no mesmo horário, cotado a R$5,31.

Dados fracos do IBC-Br aliviam juros e impulsionam ações domésticas

No Brasil, o Relatório Focus trouxe leve revisão para baixo das projeções de inflação em 2025: a estimativa para o IPCA caiu de 4,85% para 4,83%.

Já o IBC-Br recuou 0,53% em julho ante junho, resultado abaixo do esperado. A leitura reforçou a expectativa de que a desaceleração da atividade pode abrir espaço para cortes adicionais na Selic. 

Esse movimento alimenta o recuo da curva de juros e beneficia ações cíclicas domésticas, como Yduqs (+6,41%), Magazine Luiza (+5,08%), Cogna (+3,77%) e Assaí (+3,85%).

Cotação dos índices dos EUA

Dow Jones: +0,07%

S&P 500: +0,46%

Nasdaq: +0,83%