
As bolsas globais operam em leve baixa nesta sexta-feira (19), com investidores ajudando a teleconferência entre o presidente dos EUA, Donald Trump, e o presidente da China, Xi Jingping.
Na véspera, os principais índices acionários dos EUA fecharam em máximas históricas e registraram novos recordes intradiários, impulsionadas pelo investimento de US$ 5 bilhões da Nvidia na Intel e pelo início dos cortes de juros pelo Fed neste ano.
EUA
Entre os índices futuros, o Dow Jones e o S&P 500 caminham para fechar a semana em alta de 0,7%. Já o Nasdaq Composite avançou 1,5%, puxado por empresas de tecnologia, enquanto o Russell 2000 saltou quase 3%.
Cotação de índices futuros:
Dow Jones Futuro: -0,04%
S&P 500 Futuro: -0,05%
Nasdaq Futuro: -0,02%
Bolsas da Ásia
As bolsas da Ásia fecharam majoritariamente em baixa, enquanto os investidores analisavam a decisão do Boj (Banco do Japão). A autoridade monetária manteve sua taxa básica de juros estável em 0,5%, em linha com a previsão de uma pesquisa da Reuters com economistas.
Shanghai SE (China), -0,30%
Nikkei (Japão): -0,57%
Hang Seng Index (Hong Kong): -0,01%
Nifty 50 (Índia): -0,33%
ASX 200 (Austrália): +0,32%
Europa
As bolsas europeias operam em alta, com foco na ligação entre Trump e Xi. A conversa acontece depois que negociadores americanos e chineses chegaram a um acordo sobre os negócios do TikTok nos EUA.
Os investidores também estarão observando os dados de inflação ao produtor da Alemanha, um relatório de vendas no varejo do Reino Unido e uma atualização da confiança empresarial francesa.
STOXX 600: +0,28%
DAX (Alemanha): +0,40%
FTSE 100 (Reino Unido): +0,14%
CAC 40 (França): +0,90%
FTSE MIB (Itália): +0,76%
Ibovespa: relembre a véspera
O Ibovespa digeriu a repercussão das últimas decisões do Copom (Comitê de Política Monetária) e do Fed (Federal Reserve) na “Super Quarta” (17). A principal referência acionária do Brasil, fechou a sessão desta quinta-feira (18) com uma leve queda de 0,06%, aos 145.499,49 pontos. O índice vivia um momento glorioso, após três recordes de fechamento consecutivos, e tocando, pela primeira vez na história, os 146 mil pontos intraday na quarta.
Para Gabriel Filassi, a manutenção da taxa Selic em 15% ao ano, pode indicar uma permanência por um grande período, devido às incertezas inflacionárias. “A decisão do Fed de cortar juros atrai os investidores estrangeiros, porém o comunicado do Copom não deu nenhum indicativo de próximas quedas, o que prejudica setores de varejo e construção”, afirma.
Em relação ao câmbio, o dólar comercial subiu 0,33%, cotado a R$ 5,318, oscilando entre R$ 5,286 e R$ 5,319. O gráfico DXY, índice do dólar nos EUA, fechou em alta de 0,37%, aos 97,372 pontos.
Agenda do dia
Indicadores
▪️ 03h00 – Alemanha/Destatis: PPI de agosto
▪️ 03h00 – Reino Unido/ONS: vendas no varejo de agosto
▪️ 11h30 – BC realiza leilões de linha de até US$ 2 bi para rolagem de vencimentos de 02/10
▪️ 14h00 – EUA/Baker Hughes: poços e plataformas de petróleo em operação
▪️ 22h15 – China: PBoC define juros das LPRs de 1 e 5 anos
Eventos
▪️ Dinamarca: Encontro do Eurogrupo
▪️ 10h00 – EUA: Teleconferência entre Trump e Xi
▪️ 11h30 – Itamaraty: Mauro Vieira se reúne com representante para Política Externa e Segurança da UE, Kaja Kallas
▪️ 14h00 – EUA: Mary Daly (Fed/São Francisco) participa de fórum institucional sobre IA