O número de beneficiários do Bolsa Família segue em queda e chegou a 19,1 milhões em setembro, marcando a mínima do programa no governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
O patamar é o menor desde julho de 2022, quando havia 18,1 milhões de famílias durante a administração de Jair Bolsonaro (PL).
Os dados divulgados mostram uma redução de 1,7 milhão de inscritos em relação ao final de 2024. As saídas do programa se intensificaram a partir de julho.
Segundo o governo, a queda se deve principalmente a um pente-fino para excluir pessoas que não se enquadram mais nas regras, incluindo casos de fraudes por informações falsas.
O Cadastro Único, sistema que reúne dados das famílias mais pobres, passou por uma reformulação em março de 2025, tornando-se mais moderno e eficiente.
As informações de renda agora são atualizadas automaticamente, reduzindo a possibilidade de fraudes em programas sociais como o Bolsa Família.
Apesar da redução de cadastros, o valor médio do benefício subiu de R$ 671,54 em agosto para R$ 682,22 em setembro. O aumento se deve aos R$ 600 de base, acrescidos de adicionais, como para filhos pequenos e gestantes.
O aumento do benefício médio fez com que o custo total do programa também subisse, passando de R$ 12,86 bilhões em agosto para R$ 12,97 bilhões em setembro, alta de 0,8%.
Beneficiários por região
Segundo o Ministério do Desenvolvimento Social:
- Nordeste: 8,89 milhões de famílias
- Sudeste: 5,37 milhões
- Norte: 2,48 milhões
- Sul: 1,31 milhão
- Centro-Oeste: 1 milhão
Calendário de pagamentos
Os depósitos de setembro começaram em 17 de setembro e seguem até 30 de setembro, de forma escalonada pelo NIS (Número de Identificação Social):
- Final 1: 17/09
- Final 2: 18/09
- E assim por diante até o final 0