
Após a alta expressiva da véspera, o bitcoin (BTC) registrava queda na manhã desta sexta-feira (19), corrigindo parte dos ganhos do pregão anterior. A criptomoeda era negociada em torno de US$ 116.300, em compasso de espera, ainda refletindo o recente corte de juros de 0,25 ponto percentual nos EUA e a ausência de novos gatilhos macroeconômicos.
“O movimento positivo já havia sido parcialmente precificado, resultando em um cenário de lateralização, baixa volatilidade e liquidez reduzida”, disse Guilherme Prado, country manager da Bitget.
Do ponto de vista técnico, o RSI próximo de 49 indica equilíbrio entre compradores e vendedores, mas com leve viés de fraqueza no curtíssimo prazo. “No mapa de liquidez, há suporte imediato em US$ 113.000 e região sólida em US$ 110.000, enquanto as resistências aparecem em US$ 116.600, US$ 120.500 e US$ 123.300”, acrescentou Prado.
Altcoins e o mercado cripto
Entre as altcoins, o sentimento é mais aquecido. O índice de altseason se aproxima dos maiores níveis de 2025, em 73/100, sustentado pelo maior fluxo em tokens de médio valor ligados a DeFi, liquid staking, blockchains de alta performance e RWA. “Esse movimento reforça a ideia de que, enquanto o BTC consolida em patamares elevados, investidores buscam oportunidades em ativos alternativos, em um ciclo de rotação típico de momentos de espera no mercado cripto”, concluiu o especialista.
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O Bitcoin passou por uma trajetória notável nos últimos 12 meses. Seu preço mais do que dobrou (alta de 105%), saindo de aproximadamente US$ 55.500 há um ano para cerca de US$ 116.000 nesta quinta-feira (18), chegando até a um novo recorde histórico de US$ 124.290,93 em meados de agosto de 2025.
Apesar desse marco, muitos investidores ainda veem o Bitcoin como uma oportunidade atraente no longo prazo.
Sua oferta limitada de 21 milhões de moedas, a crescente adoção institucional e o potencial como proteção contra a inflação continuam a reforçar a confiança em seu valor futuro.