
Autoridades do governo de Donald Trump planejam anunciar, nesta segunda-feira (22), uma suposta ligação entre o princípio ativo do Tylenol e o autismo. A informação foi divulgada pelo Washington Post, citando fontes não identificadas.
Segundo o jornal, a orientação oficial será para que mulheres grávidas evitem o uso do medicamento — um dos analgésicos mais comuns e vendidos sem prescrição no mundo —, exceto em caso de febre.
Uma reportagem anterior sobre a investigação de possíveis vínculos entre o paracetamol e o autismo já havia derrubado as ações da Kenvue, fabricante do Tylenol.
No domingo (21), a empresa afirmou que “evidências científicas independentes e sólidas” apontam que o uso de paracetamol não causa autismo.
“Discordamos fortemente de qualquer sugestão em contrário e estamos profundamente preocupados com o risco que isso representa para gestantes”, disse a companhia em comunicado, segundo o InfoMoney. “O fato é que mais de uma década de pesquisas rigorosas, endossadas por profissionais médicos de referência e autoridades regulatórias globais, confirma que não há evidência confiável ligando o paracetamol ao autismo.”
Maduro envia carta a Trump e pede relação “franca e pacífica”
O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, enviou uma carta a Donald Trump em meio à crescente tensão entre os dois países. Parte do conteúdo foi divulgada pela agência Reuters neste sábado (20).
Datada de 6 de setembro, a carta surge quatro dias após o primeiro ataque dos EUA a uma embarcação suspeita de transportar drogas no Caribe.
Maduro nega as acusações de que a Venezuela seria um ponto-chave no tráfico de drogas, afirmando que apenas cerca de 5% das drogas produzidas na Colômbia passariam pelo país e que 70% delas seriam apreendidas pelas autoridades venezuelanas.
Na correspondência, Maduro pede que ambos os governos busquem uma relação “franca e pacífica”, sugerindo que conversas ocorram por meio do diplomata Richard Grenell para superar ruídos midiáticos e fake news.
Nas últimas semanas, os EUA reforçaram presença militar no Mar do Caribe, oficialmente para combater o tráfico de drogas, mas analistas apontam que o real objetivo poderia ser pressionar Maduro.
O presidente americano também publicou mensagem exigindo que a Venezuela receba imediatamente prisioneiros ou pessoas de instituições mentais enviadas aos EUA, sob pena de “preço incalculável”.