Novos recursos de namoro

Dona do Tinder sofre queda após investida da Meta

Match Group é proprietária de plataformas populares de namoro como Tinder, Match.com, Hinge e OkCupid 

Foto: Divulgação/ Tinder
Foto: Divulgação/ Tinder

Os papéis da Match Group caíram quase 4% nesta segunda-feira (22) após a Meta anunciar novos recursos para seu serviço Facebook Dating. A Match Group é proprietária de plataformas populares de namoro como Tinder, Match.com, Hinge e OkCupid.

A Meta, de Mark Zuckerberg, revelou dois novos recursos projetados para combater a “fadiga dos deslizes” em sua plataforma grátis de relacionamento: um assistente de namoro e o Meet Cute. O assistente de namoro funciona como um auxiliar de chat que fornece suporte personalizado a cada usuário durante todo o processo de namoro, garantindo resultados de buscas refinados e recomendações específicas de matchs com base em critérios únicos, além dos filtros tradicionais.

Já o recurso Meet Cute combina automaticamente usuários com potenciais parceiros usando o algoritmo personalizado do Facebook, permitindo que conversem ou passem o match. No início, esses matchs surpresas acontecerão semanalmente, com planos para explorarem opções adicionais de frequência.

Facebook Dating está experimentando forte crescimento, com centenas de milhares de jovens adultos da faixa etária entre 18 e 29 anos nos EUA e no Canadá criando perfis mensalmente. As taxas de match entre jovens adultos aumentaram 10% em comparação ao ano anterior.

Ambos os novos recursos estão sendo implementados de forma gradual nos EUA e Canadá, com o assistente de namoro acessível através da aba Matches.

Zuckerberg lança óculos de US$799 com integração de IA

Meta anunciou nesta quarta-feira (17) o Meta Ray-Ban Display, primeiros óculos inteligentes da empresa com tela integrada, durante a conferência anual Meta Connect. O produto foi apresentado custando US$ 799 e possui uma tela na lente direita.

Segundo o CEO da Meta, Mark Zuckerberg, o óculos é um passo central na transformação de wearables em dispositivos capazes de substituir smartphones e servir de interface para a chamada “superinteligência”. O produto pode exibir mensagens de texto, chamadas de vídeo, instruções passo-a-passo em mapas e resultados visuais de consultas ao serviço de IA da Meta.

“A IA deve servir às pessoas, não ser apenas algo que fica em um data center, automatizando grandes partes da sociedade”, disse ele no palco da sede da Meta em Menlo Park, na Califórnia.

O controle do aparelho é feito através de uma pulseira que capta movimentos da mão, que Zuckerberg descreveu como “o primeiro dispositivo neural mainstream”. O produto será vendido a partir do fim do mês por US$ 799.

Grande aposta do CEO

Agora, Zuckerberg busca consolidar a Meta como líder em inteligência artificial. O movimento inclui a criação da Meta Superintelligence Lab, reestruturação de equipes e ofertas de bônus de até US$ 100 milhões para atrair pesquisadores de rivais como Google e OpenAI.

Apesar da grandiosa apresentação, a demonstração ao vivo expôs algumas pontas soltas. Zuckerberg não conseguiu atender uma chamada nos óculos feita pelo diretor de tecnologia Andrew Bosworth, atribuindo a falha ao Wi-Fi. 

Outro modelo atualizado também da linha Ray-Ban, com melhorias de bateria e câmeras, também falhou ao responder comandos de voz durante o evento.