O mercado de criptomoedas passou por dias de intensa volatilidade, com um sell-off que retirou cerca de US$ 162 bilhões em poucos dias, reduzindo o valor total do setor para aproximadamente US$ 3,8 trilhões.
Entre os fatores que contribuíram para a pressão de venda estão a força do dólar americano, a incerteza regulatória — principalmente sobre novas regras para exchanges nos EUA e na Europa — e a liquidação de posições alavancadas superiores a US$ 1,65 bilhão em long trades.
O Bitcoin opera próximo de US$ 113 mil, após recuperação a partir do suporte de US$ 107 mil e enfrentando resistência na faixa de US$ 116 mil a US$ 117 mil.
Segundo Guilherme Prado, country manager da Bitget no Brasil, “um rompimento acima de US$ 117 mil com volume consistente abre caminho para nova máxima histórica, enquanto a perda do patamar de US$ 111 mil pode indicar correção mais profunda, com possível retorno aos US$ 107 mil”.
Apesar do cenário de volatilidade, investidores institucionais continuam a entrar no mercado. ETFs de Bitcoin e Ethereum têm registrado influxos significativos, com destaque para o BlackRock iShares Bitcoin Trust, que já supera US$ 86 bilhões em patrimônio líquido.
Os ETFs de Ethereum, por sua vez, têm registrado entradas diárias recordes, chegando a US$ 534 milhões.
Além disso, o índice Altseason atingiu a máxima de 2025, confirmando que a maioria das grandes altcoins superou o desempenho do Bitcoin nos últimos 90 dias.
Esse ciclo, que pode durar entre 17 e 117 dias, sinaliza oportunidades para apostas em projetos alternativos inovadores e ativos de infraestrutura.
O cenário atual reforça a importância de estratégias de gestão de risco, mas também evidencia que o mercado de cripto continua atraindo capital, mesmo em períodos de turbulência.