O faturamento do setor de bares de São Paulo (SP) já teve queda de 12,9%, entre o fim de setembro e início de outubro, desde o início das notícias de intoxicação por metanol, aponta o ICVA (Índice Cielo do Varejo Ampliado). Informações via CNN.
Segundo os dados publicados nesta terça-feira (7), as lanchonetes tiveram retração de 7,6%. Restaurantes registraram uma queda mais leve, de 1,1%. Os supermercados e hipermercados tiveram resultado negativo de 0,6%.
Os setores associados diretamente à comercialização de bebidas (Varejo Alimentício Especializado; Supermercados e Hipermercados; e Alimentação – Bares e Restaurantes) recuaram 1,18%, aponta a Cielo.
“A retração geral já era esperada por causa do momento do ciclo econômico do país e da cautela dos consumidores. No entanto, é inegável o impacto da crise do metanol no setor de bares e restaurantes”, afirma Carlos Alves, vice-presidente de Tecnologia e Negócios da Cielo.
O ICVA considera as vendas realizadas em estabelecimentos físicos da capital de São Paulo, comparando o período de 29 de setembro a 5 de outubro de 2025 com os dias 30 de setembro a 6 de outubro de 2024.
Polícia fecha fábrica de bebidas falsificadas no interior de SP
A Polícia Civil de São Paulo deteve, na última terça-feira (30), em Americana (SP), duas pessoas envolvidas na falsificação de bebidas alcoólicas. Uma fábrica clandestina foi fechada, e cerca de 17,7 mil itens utilizados na adulteração das bebidas foram apreendidos.
O local funcionava em uma chácara na zona rural da cidade. Lá, os policiais encontraram recipientes para armazenamento e transporte de líquidos, além de garrafas vazias. Na fábrica clandestina eram produzidos uísque, gim e vodca, contudo não foi encontrado metanol.
“A gente estava investigando esse local há mais de um mês. Hoje, durante o cumprimento dos mandados, encontramos essa fábrica clandestina em um dos endereços. Ela era muito bem estruturada e servia não só o comércio local, mas a capital de São Paulo também”, disse ao Canal Rural o delegado Wagner Carrasco.