O presidente do Conselho de Administração da Suzano (SUZB3), David Feffer, declarou nesta quarta-feira (8) que a empresa acredita que “uma natureza saudável é uma empresa saudável”. As declarações, obtidas pelo BP Money, foram feitas durante o 26º Congresso do IBGC (Instituto Brasileiro de Governança Corporativa).
“Empresa doente não sobrevive, governança é o sistema imunológico do negócio”, disse o executivo durante o evento, ao falar sobre ESG (governança ambiental, social e corporativa). Segundo ele, sem governança, as empresas também não conseguem se perpetuar.
“Controles, números, métricas, cumprimento dos planejamentos, execução dos planejamentos, enfim, todas aquelas práticas de governança que a gente conhece também. E o terceiro é o da inovação”, comentou.
Ele acrescentou que “a cultura da inovação é um pilar da cultura da organização”. “Os fundadores eram inovadores”, completou.
‘Não dá para ter empresa saudável em um mundo doente’, diz Suzano
Além de destacar a relevância do ESG, o executivo pontuou que “não dá para ter uma empresa saudável em um mundo doente” e acrescentou que, certamente, em 100 anos diversas coisas não vão mudar — enquanto outras, inevitavelmente, vão.
O que não muda no mundo dos negócios, segundo David Feffer
Para exemplificar, entre as coisas que não mudarão, ele citou “a vontade do cliente de ter produtos e serviços mais baratos e melhores. Era assim antigamente e será assim amanhã”.
“O desejo das pessoas de serem respeitadas, de sentirem empatia e de poderem ter a oportunidade de crescer sempre foi assim e sempre será assim”, afirmou.
A importância da sustentabilidade para a Suzano
“A gente trabalha com seres vivos, com árvores. Essas árvores precisam estar saudáveis para produzir bastante, para que a empresa tenha competitividade, possa investir em inovação, continuar crescendo, gerando emprego, renda e desenvolvendo novas tecnologias, de forma sustentável”, concluiu.