
Cristiano Ronaldo, jogador português mundialmente conhecido, acaba de bater mais um recorde. O atleta se tornou o primeiro jogador de futebol da história a virar um bilionário. O feito aconteceu após a renovação do seu contrato com o time saudita, Al-Nassr, avaliado em US$ 400 milhões, com fim de contrato previsto para o ano de 2027.
Com a renovação, o patrimônio do atleta de 40 anos está estimado em US$ 1,4 bilhão, cerca de R$ 7,5 bilhões na cotação atual.
Segundo a Bloomberg, Cristiano Ronaldo atingiu esse patamar, graças aos altos salários acumulados ao longo de sua carreira profissional e nos diversos clubes europeus que ele defendeu. Entre 2002 e 2023, Cristiano recebeu cerca de US$ 550 milhões em remunerações. Somente em 2023, quando assinou contrato com o time da Saudi Pro League, garantiu um salário anual de US$ 200 milhões, agora com a mudança no acordo, o novo contrato vai lhe garantir ganhos de até US$ 400 milhões até 2027.
Apesar de ser o primeiro atleta de futebol a alcançar esse patamar, Cristiano Ronaldo, porém, não é o primeiro esportista a integrar essa luxuosa lista. Atletas como o ex-tenista multicampeão suíço, Roger Federer, e o ex-jogador de basquete Michael Jordan já atingiram o posto de bilionários.
A principal diferença é que Federer e Jordan chegaram nesse patamar a partir de grandes contratos de publicidade. Cristiano Ronaldo cresceu sua fortuna por meio de seus feitos dentro de campo, em sua maioria.
Roger Federer entra para o clube dos bilionários
O multicampeão do tênis, Roger Federer é o mais novo membro do clube dos bilionários, com um patrimônio líquido de US$1,3 bilhão. Entretanto, apesar de ter vencido 20 Grand Slams e ser considerado um dos maiores tenistas de todos os tempos, seus ganhos com premiações e títulos representam uma fração da sua riqueza.
As parcerias de longa data com a Rolex e a Mercedes-Benz, assim como novas parcerias com a Uniqlo e investimento na empresa suíça de calçados On, fizeram sua conta bancária disparar.
Reconhecimento e fortuna do suíço
Roger Federer é mais conhecido por ser um dos jogadores mais conhecidos na história do tênis masculino – tendo vencido 20 títulos de Grand Slam – mas agora você também pode chamá-lo de bilionário.
A estrela suíça do tênis acumulou um patrimônio líquido estimado em cerca de US$ 1,3 bilhão, de acordo com o Índice de Bilionários da Bloomberg. Isso inclui US$ 130,6 milhões em dinheiro de prêmios ao longo de seus 24 anos em quadra, durante os quais venceu Wimbledon oito vezes e o Aberto dos EUA cinco vezes.
Contratos e investimentos
Os acordos de Federer fora das quadras levaram a um aumento muito maior em sua fortuna, agora aos 43 anos. Parcerias com negócios de luxo lhe renderam milhões ao longo da carreira, incluindo uma renda anual relatada de US$ 8 milhões da Rolex, US$ 5 milhões anualmente da Mercedes-Benz e US$ 20 milhões no total da Lindt.
Mas a decisão de Federer de se separar da Nike em 2018, marca com qual esteve unido desde os 13 anos de idade, sendo sua parceira de vestuário e calçados, provou ser uma das mais lucrativas. Logo depois, ele fechou uma parceria de US$ 300 milhões com a marca japonesa de roupas, a Uniqlo, paga ao longo de 10 anos.
Federer também fez uma aposta ousada na empresa suíça de calçados, On, em 2019, quando comprou uma participação de 3% depois de descobrir que sua esposa e amigos estavam obcecados por eles. A empresa desde então explodiu em popularidade nos EUA, e de acordo com a Bloomberg, a On agora vale cerca de US$ 17 bilhões, o que significa que a participação de Federer vale ao menos US$ 500 milhões.
Clube dos bilionários
Federer não foi o primeiro atleta profissional de alta performance a alavancar sua popularidade e fazer bilhões no processo: ele está se juntando às fileiras de Tiger Woods, atleta de golf, LeBron James, jogador do Los Angeles Lakers, e Michael Jordan, também estrela do basquete americano.
As redes sociais ampliaram os horizontes e tornaram mais fácil do que nunca para os atletas destacarem marcas e ganhar dinheiro. É provável que mais e mais atletas se tornem parte dos ultra-ricos, já que agora podem fechar acordos mais cedo em suas carreiras graças às mudanças nas regras de nome, imagem e semelhança (NIL) para atletas estudantis. De fato, atualmente é possível que cada vez mais jovens atletas atinjam o status de milionários ainda adolescentes.