Os acionistas da Oncoclínicas aprovaram nesta quarta-feira (8) o aumento de capital social da empresa em até R$ 2 bilhões, por meio da subscrição particular de até 666.666.667 novas ações ordinárias, ao preço de R$ 3 cada – conforme foi proposto pela administração durante a AGE (Assembleia Geral Extraordinária).
De acordo com o Valor Econômico, o aumento de capital parcialmente subscrito será homologado com o valor mínimo de R$ 1 bilhão, a partir da subscrição de, pelo menos, 333.333.334 papéis. Com a operação, o capital da empresa pode passar de R$ 4,14 bilhões a R$ 5,14 bilhões.
As novas ações a serem emitidas farão jus a dividendos, JCPs e bonificações que forem declarados ou atribuídos aos acionistas a partir da data da homologação. Cada ação existente dará ao titular o direito de subscrever até 1,0308 nova ação com direito de voto.
A Oncoclínicas atribuirá ainda bônus de subscrição de emissão aos subscritores das novas ações pelo prazo de dois dias após a data da emissão.
Notícias Relacionadas
Oncoclínicas cancela projeto hospitalar em SP e revisa projeções
A Oncoclínicas (ONCO3) rescindiu nesta quarta-feira (1º) o contrato “built to suit” firmado com a Vergueiro, afiliada da Cedro, para a construção de um complexo oncológico em São Paulo.
O acordo havia sido assinado em outubro de 2023.
Com o distrato, a relação contratual foi encerrada e os pagamentos já feitos foram compensados com a multa por rescisão. Dessa forma, não haverá desembolso adicional e a companhia fica liberada de investir cerca de R$ 300 milhões.
Guidance atualizado
Paralelamente, a Oncoclínicas revisou seu guidance, em linha com a estratégia de descontinuação de operações consideradas “non core” e com ajustes comerciais e operacionais.
