Cury Jardim (Foto: reprodução/Cury)
Cury Jardim (Foto: reprodução/Cury)

A Cury (CURY3) apurou que os lançamentos, no terceiro trimestre de 2025, somaram VGV (Valor Geral de Vendas) de R$ 1,98 bilhão, diz a prévia operacional divulgada nesta quinta-feira (9). Resultado é 27,3% maior que o montante apurado no mesmo período em 2024.

O número de novos projetos ficou estável em comparação com o mesmo trimestre no ano passado e ao segundo trimestre deste ano. Informações via Valor Econômico.

As vendas líquidas da empresa somaram R$ 1,82 bilhão no período, um aumento de 27,1% na comparação anual. Já os distratos aumentaram 46,8%, totalizando R$ 224,8 milhões.

O índice VSO (Vendas Sobre Oferta) líquido caiu 3,3% em comparação com o terceiro trimestre de 2024, para 40,6%.

A Cury encerrou o terceiro trimestre com estoque de R$ 2,67 bilhões, alta de 44,5% na base anual. Já o banco de terrenos cresceu 19,6% em VGV, para R$ 23,34 bilhões

BTG reitera indicações do setor de construção de baixa renda

BTG Pactual (BPAC11) manteve a recomendação de compra para as cinco principais construtoras voltadas para o segmento de baixa renda: Cury (CURY3)Direcional (DIRR3)MRV (MRVE3), Plano&Plano (PLPL3) e Tenda (TEND3).

O preço-alvo das ações das empresas também foi alterado: as ações da Cury passaram de R$ 21 para R$ 44; Plano&Plano foi de R$ 19 a R$ 23; os papéis da Tenda foram de R$ 22 para R$ 44; o da Direcional foi reduzido de R$ 27 para R$ 20; e o da MRV &Co de R$ 17 para R$ 12. Informações via Money Times e Valor Investe.

O relatório dos analistas Gustavo Cambauva e Gustavo Fabris reitera a visão positiva para as empresas do setor, que já acumulam ganhos entre 45% e 116% em 2025, e afirmam que ainda há espaço para mais.

O BTG apontou o impacto das mudanças recentes no programa Minha Casa, Minha Vida (MCMV), especialmente com a criação da Faixa 4, que ampliou o número de pessoas atendidas e aumento ou teto dos imóveis financiados para até R$ 500 mil.

De acordo com os profissionais, a forte demanda, a melhora nas margens das empresas e a perspectiva de dividendos maiores mantêm o cenário favorável para as construtoras desse nicho.