A Aura Minerals (AURA33) registrou produção total de 74,2 mil onças equivalentes de ouro no terceiro trimestre de 2025. O volume representa um crescimento de 9% na comparação anual e de 16% em relação ao segundo trimestre.
A preços constantes — desconsiderando efeitos cambiais e variações nos preços dos metais —, a produção trimestral da Aura foi recorde, com alta de 15% na comparação anual e de 17% em base sequencial.
Destaques da produção
A mineradora destacou que o início da produção em Borborema, que alcançou 10,2 mil onças no trimestre, impulsionou o resultado. Segundo o Valor, a empresa também registrou aumento de produção nas operações de Almas e Apoena, o que ajudou a compensar parcialmente as quedas em Aranzazu e Minosa.
Aura Minerals (AURA33) reverte prejuízo no 2º tri
A Aura Minerals (AURA33) registrou lucro líquido de US$ 8,1 milhões no segundo trimestre de 2025, revertendo o prejuízo de US$ 25,8 milhões apurado no mesmo período do ano anterior.
Segundo a companhia, a melhora no desempenho foi impulsionada pela redução das despesas financeiras, especialmente pela menor perda não realizada com instrumentos de hedge de ouro, reflexo da valorização do metal ao longo do trimestre.
O Ebitda ajustado somou US$ 106,2 milhões entre abril e junho, ante US$ 56,2 milhões no segundo trimestre de 2024.
Já a receita líquida avançou para US$ 190,4 milhões, frente aos US$ 134,4 milhões de um ano antes.
A Aura também anunciou a aprovação do pagamento de dividendos no valor total de US$ 27,3 milhões, o equivalente a US$ 0,33 por ação ordinária. O pagamento será realizado em 26 de agosto.
Para os detentores dos Brazilian Depositary Receipts (BDRs), o valor será de US$ 0,11 por BDR, com pagamento previsto até 5 de setembro.