Foto: Casa Branca/Reprodução
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O governo Trump iniciou as demissões em massa de funcionários federais para pressionar os democratas a chegarem a um consenso quanto à paralisação, disse o Escritório de Orçamento da Casa Branca (OMB, na sigla em inglês). Paralisação já está na sua segunda semana.

“Os RIFs (sigla em inglês para ‘redução de pessoal) começaram”, afirmou o diretor do Escritório de Administração e Orçamento, Russ Vought, em publicação na rede social X nesta sexta-feira (10), disse o Valor Econômico.

O governo dos EUA já havia sinalizado que iniciaria demissões em massa caso as negociações com os parlamentares democratas não dessem certo. Antes do início das paralisações, em 1º de outubro, o governo de Donald Trump sinalizou às agências federais o envio de planos de redução de pessoal para análise do OMB.

Essas demissões poderiam ser aplicadas em programas cujo financiamente expirasse durante o período de paralisação, ou mesmo aqueles que não tivessem outras fontes de recurso e/ou fossem considerados “incompatíveis” com a agenda do atual presidente.

Trump também ameaçou eliminar programas e agências que considerasse alinhadas aos democratas. As demissões são algo incomum durante uma paralisação. Normalmente, nos funcionários federais são colocados em licença temporária e reintegrados após o fim do shutdown. Após esse período, eles recebem o pagamento retroativo dos salários congelados durante a paralisação.

Entidade dos EUA diz que guerra comercial com a China favoreceu Brasil

A guerra comercial entre EUA e China favoreceu a exportação de soja brasileira para o país asiático, conclui um levantamento da American Farm Bureau Federation (Federação Americana de Escritórios Agrícolas, em inglês), maior entidade representativa do setor agrícola nos EUA.

Os chineses suspenderam a compra da soja norte-americana de junho a agosto, dando preferência a outros fornecedores, como Brasil e Argentina. Informações via Agência Brasil.

De acordo com o levantamento divulgado pela entidade, as importações chinesas de soja dos EUA despencaram para o menor nível histórico em 2025. Em contrapartida, o Brasil virou o principal fornecedor do grão para a China.