
Dez grandes bancos mundiais – incluindo Bank of America, Deutsche Bank, Goldman Sachs e UBS – estão estudando conjuntamente a criação de stablecoin atreladas às moedas do G7, disse a Reuters, via Investing.com.
O grupo de credores, além dos nomes já citados, inclui Citi, MUFG, Barclays, TD Bank, Santander e BNP Paribas. Anúncio foi feito nesta sexta-feira (10)
O projeto ainda está em estágio inicial e explorará se há valor na emissão de ativos em blockchains públicos que são atrelados 1:1 a moedas do mundo real, ou seja, stablecoins.
“O objetivo da iniciativa é explorar se uma nova oferta em todo o setor poderia trazer os benefícios dos ativos digitais e aumentar a concorrência em todo o mercado, garantindo ao mesmo tempo a total conformidade com os requisitos regulatórios e as melhores práticas de gerenciamento de risco”, disseram.
No mês passado, um consórcio separado de nove bancos europeus – incluindo ING e UniCredit – afirmou no mês passado que estava formando uma nova empresa para lançar uma stablecoin denominada em euros.
Alguns dos chefes de bancos dizem que veem uma promessa maior na tokenização e ativos financeiros, na qual representações digitais de ativos, como depósitos, ações e títulos, são criadas e armazenadas em um blockchain. O presidente-executivo do Citi disse, em julho, que os depósitos tokenizados eram provavelmente mais importantes do que uma stablecoin.
Mercado de stablecoins vai valer US$ 500 bilhões até 2028
O mercado de stablecoins deve valer US$ 500 bilhões até o ano de 2028, disse o JPMogan. O relatório do maior banco do mundo foi divulgado nesta quinta-feira (3).
Apesar da projeção indicar um grande espaço para o crescimento do segmento, ela é menos otimista que a de outros bancos e gestoras, disse a Exame, via BTG Pactual Notícias.
“Nós acreditamos que projeções de uma expansão exponencial do universo de stablecoins dos atuais US$ 250 bilhões para US$ 1 trilhão ou US$ 2 trilhões nos próximos anos são exageradamente otimistas”, afirmam os analistas do banco.