Fonte: Divulgação
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O JPMorgan revelou, nesta segunda-feira (13), o plano de contratar banqueiros e investir até US$ 10 bilhões em empresas norte-americanas consideradas essenciais para a segurança nacional e a resiliência econômica.

Medida faz parte do compromisso mais amplo de US$ 1,5 trilhão. O projeto de 10 anos pretende facilitar, financiar e investir em setores essenciais para o crescimento da economia dos EUA, incluindo defesa, energia e manufatura. Informações da Reuters, via Investing.com.

Segundo o JPMorgan, os US$ 10 bilhões serão investidos por meio de investimentos diretos em ações e capital de risco.

O anúncio surge em meio a um momento em que a administração de Donald Trump procura modernizar as infraestruturas e reduzir a dependência das cadeias de abastecimento estrangeiras.

“Ficou dolorosamente claro que os Estados Unidos se permitiram tornar-se muito dependentes de fontes não confiáveis de minerais, produtos e manufatura essenciais, todos eles fundamentais para a nossa segurança nacional”, afirmou Jamie Dimon, presidente e CEO do JPMorgan. 

O presidente republicano reavivou a guerra comercial com a China na sexta-feira (10), pondo fim à trégua prometendo aumentar drasticamente as tarifas em represália à redução das exportações de terras raras chinesas.

O banco afirmou que a nova “iniciativa de segurança e resiliência” facilitará o financiamento e o investimento em quatro setores estratégicos: cadeia de suprimentos e manufatura; defesa e aeroespacial; independência energética; e tecnologias de ponta, como inteligência artificial e computação quântica.

A instituição disse que já havia planejado facilitar e financiar cerca de US$ 1 trilhão na próxima década para apoiar clientes nessas indústrias, segundo números internos que não foram divulgados previamente, mas que aumentaria o valor de 50%.

XP vê avanço no lucro por ação de empresas dos EUA no 3º trimestre

XP destacou, em seu relatório sobre a prévia dos balanços do terceiro trimestre de 2025 das companhias listadas nas bolsas norte-americanas, que há expectativa de crescimento do LPA (lucro por ação).

“O cenário é favorável, marcado por resiliência do consumidor americano, redução das distorções causadas por tarifas e grande proporção de guidances positivos”, disseram o estrategista de ações Raphael Figueredo e a estrategista global Maria Irene Jordão, autores do documento publicado na sexta-feira (10).