O aplicativo de corrida Strava está em busca de realizar uma IPO (Oferta Primária de Ações, na sigla em inglês) na Bolsa de Nova York. Segundo o CEO Global da empresa, Michael Martin, ao Financial Times, o objetivo é fazer novas aquisições e modernizar o seu portfólio.
Martin não revelou quando essa abertura de capital deve acontecer. Em maio, a companhia foi avaliada em US$ 2,2 bilhões durante uma rodada de financiamento, conforme a PitchBook. No mês passado, a agência Reuters noticiou que o aplicativo havia convidado o Goldman Sachs e o JPMorgan para coordenas seu IPO. Informações via E-Investidor.
Durante a entrevista, também não foram dados detalhes sobre como seria o IPO, mas explicou que a oferta deve acontecer em algum momento. “Uma listagem fornece fácil acesso a capital caso queiramos fazer mais e maiores aquisições”, disse Martin ao Financial Times.
Aquisições e disputas
A Strava chegou a realizar algumas aquisições nos últimos anos, como o Runna, um aplicativo de treinamento sediado no Reino Unido, e a plataforma de treinamento de ciclismo The Breakaway.
O aplicativo também entrou em uma disputa acirrada com o gigante do atletismo Garmin, uma companhia de smartwatches e rastreadores GPS.
As empresas trabalhavam em conjunto, com o aplicativo do Strava funcionando no smartwatch da Garmin com compartilhamento de dados. No entando, o Strava abriu um processo conta a Garmin, alegando que a empresa violou patentes relacionadas a segmentos e mapas de calor. Diante disso, a Garmin ameaçõu cortar o acesso ao seu software a partir do início do próximo mês.
Além dessa disputa, a Strava busca melhorar ferramentas para impulsionar o crescimento de usuários e de assinaturas pagas. A empresa recebe, atualmente, US$ 180 milhões com a assinatura do Strava Premium, que custa US$ 11,99 por mês ou US$ 79,99 por ano.
Ao longo de 2025, o aplicativo teve uma média de 50 milhões de usuários ativos mensalmente. Os downloads, até setembro, aumentaram cerca de 80% em comparação com o mesmo período em 2024.