O volume de serviços prestados no país subiu 0,1% em agosto, na comparação com julho, segundo dados da PMS (Pesquisa Mensal de Serviços) divulgados nesta terça-feira (14) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
Em julho, o setor havia registrado alta de 0,2%, após revisão do dado inicialmente divulgado como aumento de 0,3%.
Essa foi a sétima alta mensal consecutiva na série com ajuste sazonal, acumulando ganho de 2,6% no período. Com o resultado, o setor renovou o patamar recorde da série histórica da pesquisa.
O avanço de 0,1% ficou em linha com a mediana das estimativas de 22 consultorias e instituições financeiras ouvidas pelo Valor Data, que projetavam alta de 0,4%. As projeções variavam de queda de 0,6% a alta de 0,8%.
Na comparação anual, o volume de serviços cresceu 2,5% em relação a agosto de 2024, também em linha com a expectativa mediana do mercado, de alta de 2,4%. As estimativas iam de 1,3% a 3,5%.
No acumulado de 12 meses até agosto, o setor apresenta alta de 3,1%. Já no acumulado de 2025 até agosto, há expansão de 2,6% frente ao mesmo período do ano passado.
Com esse desempenho, os serviços se mantêm 18,7% acima do nível pré-pandemia, registrado em fevereiro de 2020.
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A receita nominal dos serviços prestados no país avançou 0,6% em agosto, ante julho, e 7% em relação a agosto de 2024. O crescimento acumulado em 12 meses e no resultado de 2025 até agosto foi de 7,6%.
Atividades
Quatro das cinco atividades pesquisadas pelo IBGE registraram alta na passagem de julho para agosto. O destaque foi o grupo de serviços profissionais, administrativos e complementares, com avanço de 0,4%, quarto resultado positivo consecutivo e ganho acumulado de 2%.
Também cresceram transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (0,2%), serviços prestados às famílias (1%) e outros serviços (0,6%).
A única queda veio dos serviços de informação e comunicação, que recuaram 0,5%, devolvendo integralmente o avanço registrado em julho.
Serviços prestados às famílias
O volume de serviços prestados às famílias subiu 1% em agosto, na comparação com julho — segunda alta consecutiva, após crescimento de 0,3% em julho.
No acumulado de 2025 até agosto, a atividade avança 1,3%, ritmo menor que o da média do setor (2,6%). Em 12 meses, o segmento acumula alta de 2,3%, ante 3,1% do total de serviços.
