A Justiça de Goiás determinou, na segunda-feira (13), a suspensão de transmissões ao vivo e ações publicitárias da marca WePink, da influenciadora Virgínia Fonseca, até a comprovação da existência de estoque suficiente para atender aos pedidos.
Medida foi tomada após um pedido do MPGO (Ministério Público do Goiás) sobre práticas comerciais consideradas abusivas por parte da WePink, disse a IstoéDinheiro.
O inquérito do MPGO apurou mais de 120 mil reclamações de consumidores da marca no site Reclame Aqui. As denúncias apontam atrasos na entrega, ausência de reeembolsos e descumprimento de ofertas publicitárias.
A decisão impôs ainda que a WePink institua, em até 30 dias, um canal de atendimento humano com resposta inicial obrigatória de até 24 horas, além da obrigatoriedade da divulgação de informações sobre direitos do consumidor e procedimentos de cancelamentos, trocas e reembolsos. Caso a decisão seja descumprida, será plicada uma multa de R$ 100 mil por ocorrência.
Marca de Virgínia Fonseca quer bater R$ 1 bi ainda em 2025
A WePink, marca empresa brasileira de cosméticos fundada por Vírginia Fonseca, Samara Pink e Thiago Stabile, planeja fechar o ano com faturamento entre R$ 1,2 e R$ 1,4 bilhão, disse Stabile ao portal Pipeline.
“E essa é uma meta muito pé no chão”, declarou o CEO da companhia. No primeiro ano de operação da marca, em 2022, as vendas somaram R$ 160 milhões e subiu para R$ 340 milhões no ano seguinte, mais que 100% de avanço.
A WePink está apostando em novas áreas para alcançar a receita bilionária. Nos próximos meses, a marca quer entrar na categoria de itens para a casa (homeware), o que inclui velas aromáticas, difusores e sabonetes líquidos para banheiro e cozinha. Além disso, a empresa planeja lançar produtos para animais domésticos, como xampus e acessórios para pets.
A companhia de cosméticos também planeja acelerar a expansão para os EUA. Neste ano, a WePink abriu um quiosque em Orlando, importante ponto turístico para brasileiros no país. Segundo os fundadores, a estratégia é conquistar os brasileiros que moram em cidades norte-americanas, como em Miami, e depois atrair outros públicos latinos.