Foto: Reprodução
Foto: Reprodução

O São Paulo Futebol Clube divulgou um relatório financeiro nesta quarta-feira (15), que apresentou uma redução de R$ 55,5 milhões no seu endividamento entre janeiro e setembro de 2025. 

O total da dívida caiu de R$ 968 milhões em dezembro de 2024 para R$ 912 milhões ao fim do terceiro trimestre deste ano.

O feito foi impulsionado por um aumento de direitos líquidos de R$ 82,5 milhões e pela quitação de dívidas com instituições financeiras (R$ 56,9 milhões), tributos e provisões (R$ 14,9 milhões) e direitos federativos e intermediações (R$ 2,7 milhões).

Embora tenha evoluído, o clube também registrou uma elevação nas obrigações trabalhistas e de imagem, que alcançaram os R$ 88,7 milhões, além dos novos acordos com fornecedores, no valor de R$ 15,8 milhões.

O relatório do FIDC (Fundo de Investimento em Direitos Creditórios), estruturado por OutField Ventures e a Galapagos Capital, indica que o fundo tem um patrimônio líquido de R$ 400 milhões, com custo de capital de CDI (Certificado de Depósito Interbancário) +5%.

Até setembro, R$ 135 milhões foram alocados no caixa do São Paulo. Segundo o documento, o clube devolveu cerca de R$ 39 milhões aos investidores, reforçando a capacidade de pagamento da operação.

A gestão ainda conseguiu reduzir em 22% o endividamento bancário no período, atingindo o montante de R$ 57 milhões.

Mesmo com leves ajustes e cortes de custos, o clube ainda não atingiu todas as metas do FIDC, principalmente nas despesas com o futebol profissional. O São Paulo registrou um aumento de cerca de R$ 91 milhões nesses gastos até o terceiro trimestre, parte essa devido à chegada do meio-campista Oscar Emboaba, de 34 anos.

Ainda assim, o São Paulo fechou o trimestre com um superávit de R$ 19,9 milhões, após déficits de R$ 23,1 milhões e R$ 10,5 milhões nos dois primeiros trimestres.

Foram R$ 233,1 milhões com vendas de atletas no período, fator que determinou o resultado positivo do clube.