
Após o recuo de Luciano Huck e da gestora EB Capital nas negociações para aquisição do Will Bank, o Banco Master voltou ao mercado em busca de interessados na fintech. Com assessoria financeira da Laplace, o banco tem mantido conversas com fundos locais e internacionais, entre eles, o fundo soberano Mubadala, dos Emirados Árabes.
De acordo com fontes ouvidas pelo Pipeline, as conversas com o Mubadala ainda estão em estágio “bastante inicial”, e não há garantia de avanço. O fundo analisa oportunidades estratégicas no setor financeiro brasileiro, mas tem histórico de cautela em transações do tipo.
A venda do Will Bank se tornou prioridade para o Master, que enfrenta pressões relacionadas à sua estrutura de capital e à exposição de crédito. O negócio é visto como um trunfo para evitar uma eventual intervenção do Banco Central e ganhar tempo com o Fundo Garantidor de Créditos (FGC), que acompanha a situação de perto.
O Will Bank, criado com a proposta de inclusão financeira de baixa renda e forte atuação em regiões do Nordeste, havia conquistado tração nos últimos anos, com uma base de milhões de clientes e foco digital.
Ainda não está claro se o banco cogita fatiar a operação ou manter a venda integral do Will Bank. No cenário atual, o sucesso da transação pode ser determinante para o futuro da instituição.