Rodrigo Maia, ex-presidente da Câmara dos Deputados entre os anos de 2016 e 2021, e que atualmente comanda a Fin (Confederação das Instituições Financeiras), deve deixar a entidade. Segundo apurações do portal UOL e do jornal Valor Econômico, o ex-deputado possui negociações avançadas com o banco de André Esteves, o BTG Pactual.
Segundo a Fin, durante o comando de Rodrigo Maia, o líder foi muito importante para reposicionar a representação institucional do setor financeiro no Brasil.
“Sob sua liderança, a Fin ampliou seu escopo de atuação e passou a refletir melhor a diversidade do setor – incluindo bancos, mercado de capitais, fintechs, infraestrutura de mercado, arranjos de pagamento e outros segmentos. A Fin agradece a Rodrigo por sua visão estratégica, dedicação e contribuição”, diz documento assinado pelo presidente do conselho de representantes da entidade, Mauro Leão, CEO do Santander Brasil.
Cristiane Coelho, diretora jurídica da Fin, assumirá interinamente a presidência. Rodrigo Maia e o banco BTG ainda não se manifestaram acerca do assunto, de acordo com o Valor.
BTG (BPAC11) se torna o 3º maior banco latino em valuation
O BTG Pactual (BPAC11) alcançou um marco significativo ao ultrapassar Bradesco e Banco do Brasil em valor de mercado, consolidando-se como o terceiro maior banco da América Latina. Com uma valorização expressiva de suas ações, o banco controlado por André Esteves destaca-se em um cenário desafiador para os mercados de capitais.
Desde a divulgação de seu balanço do segundo trimestre, a unit do BTG (BPAC11) acumula alta de 16,8%, atingindo ontem a máxima histórica de R$ 45,47. No acumulado do ano, o papel sobe 34,9%.
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Atualmente, o banco possui um valor de mercado de R$ 179,8 bilhões, posicionando-se atrás apenas de Nubank (R$ 408,2 bilhões) e Itaú (R$ 391,6 bilhões) no ranking latino-americano.
Estratégia global: BTG investe em sustentabilidade e novos mercados
O desempenho é resultado de uma estratégia focada em diversificação de receitas e expansão internacional. Recentemente, o BTG adquiriu as operações do HSBC no Uruguai por US$ 175 milhões, ampliando sua presença na região.
O desempenho é resultado de uma estratégia focada em diversificação de receitas e expansão internacional. Recentemente, o BTG adquiriu as operações do HSBC no Uruguai por US$ 175 milhões, ampliando sua presença na região.
Relatórios do Safra, Citi e Goldman Sachs ressaltam a resiliência do modelo de negócios do banco, evidenciada pela diversificação de receitas e maior alavancagem operacional.
Com esse avanço, o BTG Pactual não apenas reforça sua posição no setor bancário, mas também sinaliza uma transformação no cenário financeiro da região, desafiando instituições tradicionais e consolidando-se como um player estratégico no mercado latino-americano.
