A mineradora australiana St George anunciou a captação de cerca de R$ 254 milhões para desenvolver o Projeto Araxá (MG), que possui uma das maiores reservas de terras raras da América do Sul.
Em relatório enviado ao mercado, a empresa informou que as ações foram adquiridas majoritariamente por fundos de investimento norte-americanos e europeus.
“Os recursos arrecados serão destinados ao avanço do Projeto Araxá de terras raras e nióbio, 100% controlado pela empresa, no Brasil, em direção à FID (Decisão Final de Investimento) para o desenvolvimento da mina”, afirmou a nota.
Parte dos recursos será aplicada na construção de uma planta piloto – versão usada para testes – dedicada ao processamento de nióbio e terras raras, em parceria com a CEFET-MG (Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais).
Em setembro, a mineradora confirmou uma grande descoberta de terras raras e nióbio de alto teor no Projeto Araxá, adquirido pela companhia em fevereiro. Após o anúncio, as ações da empresa subiram 23,1%, o maior valor desde maio de 2021.
Brazilian Rare Earths capta US$ 78 mi para atuar na Bahia
A Brazilian Rare Earths, apoiada pela bilionária australiana Gina Rinehart, captou US$ 78 milhões após a venda de novas ações. A empresa pretende desenvolver um projeto em torno dos minerais críticos usados em veículos elétricos e equipamentos militares.
Na última segunda-feira (13), a Brazilian Rare Earths possuía um valor de mercado de cerca de US$ 802 milhões, com a Hancock Prospecting, empresa de Rinehart, detendo uma participação de 5%. A empresa busca desenvolver o projeto Rocha da Rocha, no estado da Bahia.
A Brazilian recebeu “compromissos firmes” para uma colocação de 25,6 milhões de ações a US$ 3,03 por ação, informou a empresa em parecer divulgado nesta terça-feira (14).
Ainda segundo a empresa, “os novos fundos acelerarão o desenvolvimento de projetos de terras raras de altíssimo teor no Brasil e reduzirão os prazos para a planejada refinaria integrada de separação de terras raras em Camaçari, na Bahia”, afirmou.