No domingo (19), o museu mais visitado do mundo, o Museu do Louvre, na França, sofreu o assalto mais audacioso em décadas. No intervalo de sete minutos, quatro ladrões invadiram a Galeria de Apolo e levaram oito jóias napoleônicas, dando o prejuízo de cerca de € 88 milhões (R$ 550 milhões), além do valor histórico. Informações via Portal Terra e Aventuras na História.
A procuradora de Paris, Laure Beccuau, disse nesta terça-feira (21), à rádio RTL, que os criminosos “não conseguirão” obter essa quantia “caso tenham a péssima ideia de desmontar as jóias”. Beccuau informou que as impressões digitais encontradas estão sendo analisadas e que está “aguardando com interesse para saber se, segundo o jargão policial, vão coincidir ou não”.
Ao ser questionada sobre possíveis cúmplices internos no Museu do Louvre, a magistrada afirmou que não pode “afirmar nem negar” a hipótese no momento.
A procuradora afirmou também que o veículo com plataforma elevatória usado no roubo foi obtido por meio de “uma falsa locação para uma suposta mudança”.
Artigos roubados
O roubo ocorreu um pouco depois da abertura do Museu, na Galerie d’Apollon (Galeria de Apollo) – um salão dourado e ricamente decorado, segundo a Forbes, encomendado pelo rei Luís XIV, onde ficam guardadas as joias da coroa francesa.
Segundo o Ministério da Cultura da França, oito jóias foram levadas:
- Coroa do conjunto de joias da rainha Marie-Amélie e da rainha Hortense
- Colar do conjunto de joias de safiras da rainha Marie-Amélie e da rainha Hortense
- Brinco, de um par do conjunto de joias de safiras da rainha Marie-Amélie e da rainha Hortense
- Colar de esmeraldas do conjunto de Marie-Louise
- Par de brincos de esmeraldas do conjunto de Marie-Louise
- Broche conhecido como broche relicário
- Coroa da imperatriz Eugénie
- Grande laço de corpete da imperatriz Eugénie (broche)
Os assaltantes tentaram ainda levar um nono item: a coroa da imperatriz Eugênia de Montijo (1853-1870), esposa de Napoleão III. A peça, no entanto, foi deixada para trás no momento da fuga.